José Cruz/ABr |
Senador republicano voltou a defender o afilhado Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit |
O senador por Mato Grosso Blairo Maggi (PR) saiu em defesa da concessão para iniciativa privada dos serviços de água e esgoto da Capital. A mudança de regra partiu de um projeto do Executivo e aprovado pelos vereadores em 12 de julho, sancionado depois pelo prefeito em exercício, Julio Pinheiro (PTB), o que causou protestos em Cuiabá.
Blairo Maggi acredita que com a concessão, os serviços irão atender a maioria de população, já que o município, segundo o senador, não tem os recursos para melhorar o sistema.
“Pelo o que fiquei sabendo até agora seriam necessários mais de um R$ 1 bilhão para solucionar os problemas de abastecimento e saneamento em Cuiabá. E até onde eu sei o município não dispõe desses recursos para investir, o Estado também não, e o governo federal também não tem como investir tudo isso. Então eu vejo que o caminho é partir para concessão, a exemplo do que já foi feito com outros serviços como o transporte aéreo, a energia elétrica, o transporte coletivo, entre outros”, argumentou.
Maggi falou na manhã desta segunda-feira (15) durante encontro da Comissão de Turismo e Desportos, no auditório Milton Figueiredo, da Assembleia Legislativa.
Já o senador Pedro Taques (PDT) disse que não é favorável à concessão dos serviços de água e esgoto por considerar o sistema fundamental à população. “Eu sou contra a privatização da água, pois é um bem público. Algumas atividades do Estado não podem ser privatizadas, é a minha opinião”,defendeu.
OPINIÕES CONTRÁRIAS
O senador Blairo Maggi voltou a defender o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot e acrescentou a importância do cargo ser comandado por um mato-grossense. "A saída de Pagot foi uma perda para o Estado. As obras de mobilidade urbana estão atrasadas", afirmou.
Já o senador Pedro Taques disse que ninguém é insubstituível e que saída de Pagot não vai influenciar em nada no Estado de Mato Grosso. "O Estado não vai ficar sem as obras de infraestrutura. Vamos apoiar a faxina. Temos que acabar com a corrupção", defendeu.
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