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Brasil Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 07:04 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 07h:04 - A | A

DEFESA

Celso Amorin toma posse hoje no Ministério da Defesa

O Planalto ainda não confirma se haverá cerimônia de transmissão de cargo, ou se a posse será dada pela presidente em seu gabinete

PORTAL R7

O embaixador Celso Amorim toma posse nesta segunda (8) à frente do Ministério da Defesa em meio a uma insatisfação das Forças Armadas com o orçamento destinado à área. O Planalto ainda não confirma se haverá cerimônia de transmissão de cargo, ou se a posse será dada pela presidente em seu gabinete.

A escolha de Celso Amorim, um diplomata de carreira, para o comando da Defesa, desagradou aos militares que vêem no chanceler "a pior surpresa" dos últimos tempos, só comparável à escolha de José Viegas Filho, também diplomata, no início do governo Lula, para o mesmo cargo.

Amorim enfrenta resistências porque, durante sua atuação no Itamaraty, tomou posições contrárias às dos militares. O ex-chanceler, por exemplo, priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de se aproximar de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã, regime conhecido por seu autoritarismo.

Crise não abala Dilma

Celso Amorim se reuniu no sábado (6) pela primeira vez com a presidente Dilma Rousseff e com os comandantes das Forças Armadas. De acordo com assessoria do ministério, ele disse que não vai "reinventar a roda".

Amorim almoçou com Dilma no Palácio do Alvorada, onde chegou por volta das 12h45 e de onde saiu às 15h20. Segundo a assessoria do ministério, durante a longa conversa com a presidente, o novo ministro recebeu as primeiras orientações sobre a condução da pasta.

Além de se apresentarem ao novo ministro, os comandantes militares destacaram as prioridades de cada pasta. Ainda de acordo com a assessoria, Amorim ficou bastante satisfeito e considerou a conversa positiva. Nos próximos dias, ele deve se reunir com cada comandante individualmente a fim de conhecer mais a fundo as necessidades.

Polêmicas

Os militares criticam o fato de ele ser um homem de esquerda e temem pela condução que o novo ministro dará a temas estratégicos, como o programa nuclear, o reaparelhamento das forças e a instalação da Comissão da Verdade, que abordará violações de direitos humanos durante o regime militar.

Nelson Jobim foi substituído depois de ter feito sucessivas declarações que geraram desconforto ao governo federal, como a de que, nas últimas eleições presidenciais, votou no candidato tucano José Serra e não em Dilma. A nomeação de Amorim foi publicada no Diário Oficial da União de sexta (5).

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