A moeda norte-americana fechou em alta de 1,76% no mercado à vista, a R$ 1,5885. É a maior cotação de fechamento desde 27 de junho, quando terminou vendido a R$ 1,596.
Depois de perder para o franco suíço e para o iene o posto de "porto seguro", o dólar parece reencontrar sua característica primordial.
Essa volta ao dólar como reserva de liquidez, no entanto, contou com um "empurrãozinho" do Banco Central da Suíça e do Banco do Japão, já que as duas autoridades monetárias interviram para conter a valorização de suas moedas.
Na quarta-feira o BC suíço cortou os juros e aumentou a liquidez do sistema. Nesta quinta, foi a vez dos japoneses derrubaram o iene em mais de 4%. Tamanho tombo não era visto desde 2008.
Além da compra do dólar, outro sinal de que o mercado quer apenas liquidez e segurança é a demanda pelos papéis do tesouro americano. Quanto maior a demanda, menor a taxa de rendimento, que desaba tanto nos títulos longos quanto nos curtos.