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Quinta-feira, 21 de Julho de 2011, 13h:08

Grupo Executivo do governo federal é quem vai decidir sobre modal de transporte

Representantes da Agecopa entregaram estudos que apontam o VLT como o melhor para Cuiabá e Várzea Grande

DA REDAÇÃO

O governo federal é quem vai decidir se o modal de transporte VLT (veículo leve sobre trilho) é apropriado para Cuiabá e Várzea Grande. Pelo menos essa é a informação fornecida pela diretoria da Agecopa, que esteve reunida com o Grupo Executivo da Copa (Gecopa) em Brasília, na quarta-feira (20). Conforme a assessoria, a definição acontece  na primeira quinzena de agosto.

Em reunião realizada no Ministério do Esporte, em Brasília, o presidente da Agecopa, Eder Moraes, apresentou informações técnicas sobre o modal e informou aos coordenadores do grupo que o VLT reduzirá as desapropriações significativamente.

Dados técnicos do estudo de viabilidade do metrô de superfície e um levantamento sobre o modal serão entregues ao Gecopa até a próxima segunda-feira (25), para subsidiar a análise. “O Gecopa aceitou nosso pedido para avaliação e isso é uma sinalização bastante positiva, pois nossas solicitações estão fundamentadas em relatórios técnicos”, disse Eder Moraes.

O coordenador-geral de Infraestrutura para a Copa de 2014, do Ministério do Planejamento, Guilherme Ramalho, destacou que apesar das limitações orçamentárias do Governo Federal e das preocupações com o prazo da realização de obras em todo o Brasil, o grupo está sensibilizado com a causa apresentada pelos diretores da Agecopa.

“As informações serão levadas aos ministros das pastas responsáveis e em conjunto com a presidente Dilma Rousseff , as decisões serão anunciadas no início de agosto”, disse Ramalho. O presidente da Agecopa frisou que o Estado de Mato Grosso possui uma capacidade de endividamento de R$2,5 bilhões e por isso a realização dos projetos da Copa do Mundo em Cuiabá não está limitada a aplicação de recursos federais.

A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, manifestou preocupação com o alto número de desapropriações que podem ser geradas pelo projeto do Bus Rapid Transit (BRT) e com o custo indefinido das indenizações, que poderia superar R$1 bilhão.

A apresentação de informações da Agecopa no Ministério do Esporte faz parte de um cronograma do grupo de Brasília para monitoramento presencial da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo. “Somente hoje já nos reunimos com três cidades-sede”, apontou o executivo do BNDES, Luiz Souto. Os coordenadores trabalham para publicar a revisão da Matriz no 2º Balanço do Governo Brasileiro para Realização da Copa de 2014 até o final de agosto.

Além da mudança do modal, a Agecopa apresentou também o andamento das obras da Arena Pantanal, das obras de desbloqueio, das intervenções no Aeroporto Internacional Marechal Rondon e a situação das licitações das obras de travessia urbana vinculadas ao Dnit.