A presidente Dilma Rousseff desautorizou líderes da base aliada que admitiram a possibilidade de recondução de Luiz Antonio Pagot ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Irritada com as especulações sobre o assunto, Dilma foi taxativa: disse a mais de um ministro que sua decisão está tomada e que ele não voltará atrás sobre á mudança no comando do Dnit.
Sem saber da bronca dada por Dilma nos aliados que recomendaram o seu retorno, Pagot afirmou ontem que o Dnit precisa ter mais "independência" do Ministério dos Transportes para reduzir a burocracia. Embora esteja envolvido em denúncias de superfaturamento de obras para abastecer o caixa de seu partido, o PR, ele ainda impôs na quarta-feira condições para permanecer na autarquia. "Se a presidente Dilma assim quiser, eu posso continuar à frente do Dnit, mas preciso ter uma longa conversa com ela", disse ele, após prestar depoimento de mais de sete horas, na Câmara dos Deputados. Indagado se aceitaria outra cadeira, respondeu: "Não aceito convite para outra área que não seja o Dnit." A contrariedade de Dilma com os rumores sobre a permanência de Pagot foi transmitida aos 14 senadores do PT que participaram, na terça-feira, de jantar com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), na casa da senadora Marta Suplicy (PT-SP).
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