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Quinta-feira, 30 de Junho de 2011, 17h:04

Apreensões de contrabando sobem 51% até abril, diz Fisco

De janeiro a abril de 2011, apreensões somaram R$ 618 milhões

G1

Dados da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira (30) mostram que as apreensões de contrabando, oriundas de operações de vigilância, repressão e despacho aduaneiro, somaram R$ 618 milhões nos quatro primeiros meses deste ano, com forte crescimento de 51,1% frente ao mesmo período do ano passado. Em todo ano de 2010, as apreensões somaram R$ 1,27 bilhão.

O maior crescimento de apreensões, ainda de acordo com dados do Fisco, foi de relógios.

Neste caso, foram apreendidos R$ 47 milhões em mercadorias nos quatro primeiros meses do ano, com crescimento de 486% frente ao mesmo período do ano passado (R$ 9,84 milhões).

Também se destacaram as apreensões de bolsas e acessórios, com elevação de 423%, para R$ 26,2 milhões.

No caso das importações de brinquedos, as apreensões somaram R$ 6,16 milhões de janeiro a abril deste ano, com aumento de 183% sobre igual período de 2010 (R$ 3,36 milhões).

A apreensão de bebidas alcólicas também subiu neste ano, passando de R$ 1 milhão, de janeiro a abril de 2010, para R$ 1,91 milhão em igual período deste ano.

Um crescimento de 173%. No caso dos cigarros, o volume apreendido somou R$ 35,5 milhões, com alta de 146% sobre os quatro primeiros meses do ano passado (R$24,3 milhões).

Informações da Receita Federal mostram que as apreensões de drogas também continuarem acontecendo neste ano nas fronteiras do país. No balanço dos quatro primeiros meses de 2011, foram apreendidos 342 quilos de cocaína, 1,3 mil quilos de maconha, 64 mil comprimidos de ecstasy, além de 19 quilos de haxixe e de 13,9 quilos de crack.

Os números foram divulgados pelo governo no mesmo dia em que foram anunciadas novas regras para coibir importações irregulares. A Receita Federal informou que a instrução normativa 1.169, publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira, busca evitar a triangulação de importações irregulares.

Também haverá uma integração maior entre a Receita Federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.