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Sábado, 30 de Julho de 2022, 10h:49

Filha de Serys revela descontentamento por não ter sido procurada para compor chapa com Federação do PT

Em contrapartida, Natasha foi incisiva em dizer que mantém seu apoio à reeleição do governador Mauro Mendes (UB) que já deixou seu apoio 100% declarado ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL)

ALEXANDRA LOPES E RAPHAELLA PADILHA
Da Redação/Do Local

Airton Marques

A médica Natasha Slhessarenko revelou certa mágoa ao lembrar que não foi procurada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PcdoB) em Mato Grosso, para representar o grupo no Estado. Slhessarenko, que terá sua candidatura ao Senado homologada pelo PSB neste sábado (30), ainda acrescentou que nunca pensou em recuar do projeto. 

Ela também foi questionada se apoiará Lula (PT) no Estado, visto que o correligionário, Geraldo Alckmin, é vice na chapa do ex-presidente petista. A médica tem uma trajetória familiar com o Partido dos Trabalhadores, sendo sua mãe, Serys Slhessarenko, ex-senadora pelo PT. Entretanto, Slhessarenko preferiu não ser taxativa sobre a questão.

Em contrapartida, Natasha foi incisiva em dizer que mantém seu apoio à reeleição do governador Mauro Mendes (UB) que já deixou seu apoio 100% declarado ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

"Obviamente, nós somos partidários precisamos apoiar o candidato do nosso partido. Eu não fui escolhida a princípio pela federação, que tem outro candidato (Neri Geller, do PP). O Mauro Mendes também tem outro candidato. Será um palanque aberto, pelo menos a princípio. E cada um vai lá defender o presidente ou chapa que escolher e achar que é melhor para o nosso estado", minimizou.

"Eu quero ser e vou ser a senadora de todos os matogrossenses. Não vou ser a senadora de um ou de outro segmento. Eu quero ser a senadora do povo de Mato Grosso", completou.

Para Natasha o representante eleito para ocupar cadeira no Senado pelos próximos oito anos, precisa dispensar atenção à saúde pública, que nas palavras dela, se encontra na UTI.

"Eu acho que nosso estado precisa de uma representante que vai lutar pela saúde, que vai lutar por uma saúde de mais qualidade, por uma educação de mais qualidade, por moradia e infraestrutura, principalmente agora após dois anos e meio de pandemia. A saúde pública está na UTI e a gente precisa urgente intervir. Eu me sinto na obrigação moral", finalizou.