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Política Quinta-feira, 23 de Junho de 2011, 09:07 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2011, 09h:07 - A | A

RONDONÓPOLIS

Zé do Pátio nomeia latrocida na Comunicação. MPE questiona

Fiel escudeiro de Zé do Pátio desde a época da Assembléia Legislativa, Celson de Carvalho foi condenado a uma pena de 15 anos pelo crime de latrocínio, em outro estado.

DANIELLY TONIN/SANTA POLÍTICA

 

Santa Política
Celson Carvalho é condenado por latrocínio (roubo seguido de morte), mas mesmo assim é o coordenador de comunicação da prefeitura de Rondonópolis

 O Ministério Público do Estado (MPE) abriu um inquérito civil para apurar se a contratação de Celson de Carvalho pela Prefeitura de Rondonópolis atende a legislação do Regimento do Servidor Público Municipal. Celson, que cumpre pena por latrocínio em regime semi-aberto, foi contratado inicialmente como assessor interino para assuntos externos da Secretaria Municipal de Governo, mas há pouco mais de um mês assumiu a coordenação da Assessoria de Comunicação do Município.

Ele chegou a ser preso em 2008, durante a campanha eleitoral, no entanto, o promotor responsável pela investigação, Wagner Campos, solicitou à 45ª zona eleitoral cópia do processo que investigou a captação ilícita de recursos para campanha do então candidato Zé Carlos do Pátio, sob a alegação de que Celson teria tido seu nome envolvido no processo. O processo é o mesmo o qual Pátio e a vice-prefeita Marília Salles foram absolvidos em decisão proferida em março deste ano.

O inquérito que apura a atuação de Celson no poder público municipal foi aberto pela Promotoria de Patrimônio Público no dia 2 de junho e pode resultar em uma ação civil pública. De acordo com a Promotoria de Justiça, a condenação criminal por latrocínio de Carvalho pode caracterizar descumprimento de requisito básico para o ingresso ao serviço público.

O promotor busca apurar se “referido agente estaria indevidamente ocupando cargo público”, para determinar se houve “efetivamente, ou não a prática de ato que causou enriquecimento ilícito ou ato lesivo ao erário ou que atenta contra os princípios regentes da administração”, segue texto do inquérito a que a reportagem teve acesso com exclusividade.

De acordo com Celson de Carvalho, as informações sobre o cargo que mantém na Prefeitura foram encaminhadas à Quarta Vara de Execuções Penais da Comarca de Rondonópolis, assim como determina a exigência das condicionantes do regime semi-aberto.

“Tanto quando assumi o primeiro cargo, e agora quando assumi a Assessoria de Comunicação, os contratos foram encaminhados à Justiça, que em nenhuma ocasião se manifestou contrária”, explicou, destacando o direito constitucional garantido ao reeducando de reinserção ao mercado de trabalho e à sociedade.

Celson foi condenado a uma pena de 15 anos pelo crime de latrocínio. Do total da pena ele cumpriu dois anos em regime fechado, e, no início deste ano, obteve a progressão passando ao regime semi-aberto. Como a Comarca de Rondonópolis não dispõe de estrutura física como colônias agrícolas ou industriais para o cumprimento do semi-aberto, os reeducandos que obtém a progressão de regime, cumprem o semi-aberto nas condicionantes do regime domiciliar.

“Eu cumpro com todas as obrigações. Não saio durante a noite, não freqüento bares e encaminho os relatórios sobre os horários à Justiça nos prazos determinados”, ressaltou Celson.

Os reeducandos em regime semi-aberto em Rondonópolis têm como deveres, estar trabalhando, sair da residência a partir das 6 horas e retornar até as 20 horas. Não pode freqüentar bares e boates e não deve ingerir bebidas alcoólicas. Eles têm ainda a obrigação de comparecer mensalmente ao Fórum e informar o cumprimento das condicionantes. Caso seja verificado o descumprimento da lei, a Justiça decreta o retorno ao regime fechado.

O procurador Geral do Município, Efrain Alves, afirmou que a Prefeitura ainda não havia sido notificada sobre o caso, mas adiantou que não crê que a contratação de Celson descumpre o Regimento do Servidor Público Municipal de Rondonópolis. (Danielly Tonin / Santa Política)

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