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Política Sábado, 11 de Junho de 2011, 10:30 - A | A

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Sábado, 11 de Junho de 2011, 10h:30 - A | A

DECISÃO

Tribunal federal manda desbloquear contas de Jaime Campos

Senador foi acusado de desviar recursos do Hospital das Clínicas quando era governador

DA ASSESSORIA

Mayke Toscano/Hipernotícias
O senador Jaime Campos (DEM) se livrou esta semana do bloqueio e seqUestro de mais de R$ 14 milhões de suas contas, por suposto desvio de recursos federais que seriam investidos na construção do Hospital das Clínicas, no complexo do Centro Político Administrativo (CPA), na época em que foi governador (1991/94), cuja obra foi paralisada ainda na década de 80 e é tida hoje como um “elefante branco”, uma vez que, mesmo concluído hoje, não atenderia nem de longe a demanda no setor de saúde de Cuiabá.

A decisão foi do desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, João Batista Moreira, que afirmou em sua decisão que o Ministério Público Federal (MPF) que denunciou Jaime Campos à Justiça Federal não poderia desconsiderar que, em 2004, o Tribunal de Contas da União (TCU) excluiu o nome do hoje senador democrata de qualquer responsabilidade pela paralisação das obras ou de eventuais desvios de recursos financeiros que teriam ocorrido em anos anteriores à sua gestão como governador de Mato Grosso.

De acordo com o advogado de defesa de Jaime Campos, João Celestino Corrêa da Costa Neto, após a sentença proferida pelo juiz federal José Pires da Cunha, em Mato Grosso, foi apresentado um pedido de efeito suspensivo da decisão, porém, o também juiz federal Júlio César Bearsi desconheceu o pedido e ainda determinou a execução imediata do bloqueio e da penhora dos mais de R$ 14 milhões, que, finalmente foi derrubada no dia 31 de maio pelo desembargador João Batista Moreira.

“Ficou patente na decisão do desembargador João Batista que não cabe uma condenação das partes de forma diferente do posicionamento do Tribunal de Contas da União que retirou o nome do senador como parte no processo já em 2004. Vale lembrar que essa obra já está paralisada há quase três décadas e os problemas se arrastam desde o início”, argumenta João Celestino.

Considerada obsoleta e sem capacidade de abrigar o Hospital das Clínicas, a obra, cujo esqueleto tem servido apenas para embates políticos em época de eleição, já foi alvo de várias tentativas de desintrusão pelo governo do Estado que queria transformá-la em uma sede administrativa para a própria Secretaria de Saúde, que hoje ocupa um espaço considerado pequeno no CPA, porém, não houve sucesso.

O enorme esqueleto de concreto, cuja estrutura já está comprometida pelo longo tempo de exposição ao relento já serviu de moradia para algumas famílias que foram retiradas pelo próprio Estado e até de ponto de encontro de viciados. Ainda assim, o Estado não consegue dar uma destinação para o polêmico “elefante branco”.

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