A Justiça Eleitoral de Primavera do Leste condenou o ex-presidente da Câmara de Vereadores do Município e atual vereador Paulo Sobrinho Castanõn dos Santos, o "Paulinho Corretor" a 1 ano, 10 meses e 15 dias de prisão e mais 12 dias de multa pela prática de crime de corrupção eleitoral, além da perda dos direitos políticos pelo mesmo prazo da pena, não podendo ser candidato ou exercer qualquer cargo político.
Sara Siqueira Silva, mulher do vereador à época, foi sentenciada a 1 ano, 3 meses de prisão e mais 11 dias de multa, pelo mesmo crime.
De acordo com os autos da ação penal, publicada na quinta-feira (26), a denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral contra Paulo Castanõn, Sara Siqueira e outras seis pessoas, as quais teriam recebido no dia 3 de maio de 2008, vantagem para "dar o voto", no caso ao ainda pré-candidato Paulo Castanõn.
Na época o casal efetuou o pagamento de multas de débito eleitoral das seis pessoas com o fim de angariar a simpatia e o voto deles com vistas à futura candidatura do condenado Paulo. O pagamento foi feito através de débito em conta bancária cujo titular era Sara Siqueira.
Durante o trâmite processual a defesa dos acusados alegou, entre outras situações que a esposa de Paulo Castanõn, Sara Siqueira "fez o pagamento das multas por mero espírito de solidariedade, além do que os valores pagos seriam insignificantes para a compra de votos".
Para o Ministério Público no entanto, que requereu a condenação dos dois réus "o conjunto probatório formado pelos depoimentos, bem como os comprovantes dos pagamentos comprovam de forma suficiente a prática do delito".
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