Divulgação |
Natural de Guiratinga, ele morava em Brasília desde 1978 quando a família mudou-se de Rondonópolis. Há vários anos os pais e os cinco irmãos retornaram para o município, sendo que apenas o sargento optou por seguir a vida em Brasília.
“Estamos transtornados com tudo isso. Estivemos com ele no Carnaval e sempre nos falávamos. Nossa família é muito unida e só eu fiquei para dar apoio para minha mãe”, disse Irades à reportagem. O marido dela, irmãos, cunhados e sobrinhos seguiram para a capital federal.
A família da esposa do sargento é de Brasília e, segundo informações, alguns parentes foram ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o reconhecimento do corpo que só foi localizado ontem, o que impediu o translado para Rondonópolis. “Preferimos não trazer porque o acidente foi domingo e seria ainda mais sofrido pelas condições que ele está”, disse Irades.
Ele trabalhava no buffet do navio, fazendo um trabalho extra.
O CASO
Conforme informações da Marinha, ao todo, 94 pessoas sobreviveram ao naufrágio, mas a embarcação tinha mais de 100 pessoas. O naufrágio aconteceu por volta das 21h do domingo. Até a noite de ontem, oito mortes haviam sido confirmadas e pelo uma pessoa continuava desaparecida.
De acordo com informações do site de notícias G1, o delegado Adval Cardoso de Matos, da 2ª Delegacia de Polícia de Brasília, afirmou nesta terça-feira que os responsáveis pelo barco agiram, com "imprudência" e "imperícia". Ele disse que o caso pode resultar em indiciamentos por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). "Está caminhando a princípio para crime culposo, mas ainda é cedo para determinar. Ainda tem uma série de informações que podem mudar ou não essa situação, mas a princípio seria exatamente culposo, ou por imprudência ou por imperícia", disse.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.