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Política Terça-feira, 24 de Maio de 2011, 15:12 - A | A

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Terça-feira, 24 de Maio de 2011, 15h:12 - A | A

ÁGUA FRIA

Dorileo agora é réu em processo sobre lavagem de dinheiro

Dono do Grupo Gazeta foi investigado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal

DA REDAÇÃO

 

Divulgação
João Dorileo Leal mostra-se interessado em disputar a Prefeitura de Cuiabá, mesmo com a gestão sucateada em diversos setores

A Justiça Federal aceitou a denúncia contra o empresário do ramo de comunicação de Mato Grosso João Dorileo Leal, superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação. O processo está na 7ª Vara Criminal com o juiz Paulo Sodré. A distribuição é feita por meio eletrônico.

O recebimento ocorreu no dia 20 de maio passado e isso significa dizer que Dorileo é, agora, réu no processo que apura o suposto envolvimento dele com o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do “jogo do bicho” comandando por João Arcanjo Ribeiro.

O superintendente do Grupo Gazeta pretende concorrer à Prefeitura de Cuiabá em 2012. O recebimento da denúncia acontece um dia depois de o jornal A Gazeta completar 23 anos de fundação. Dorileo tem sua filiação disputada por diversos partidos, entre eles o PMDB do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), tido até uns meses atrás como nome vetado em noticiários do jornal.

Dorileo havia sido indiciado pela Polícia Federal em janeiro de 2011. A Justiça Federal, da mesma forma como concluiu a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, entendeu que existe materialidade e indícios de autoria do crime

Isso é suficiente para instauração ação penal contra o acusado, que passou à condição de réu. Dorileo tem o prazo de 10 dias para apresentar resposta escrita à acusação.

O esquema de lavagem de dinheiro do jogo do bicho foi descoberto durante operação Arca de Noé, desencadeada após a morte do empresário Sávio Brandão, fundador do grupo de comunicação que leva seu nome, atualmente dirigido pela viúva Izabella Corrêa.

Com o desmembramento de alguns inquéritos, a Polícia Federal iniciou investigações em 2005 sobre Dorileo Leal, encerradas com o indiciamento dele em janeiro deste ano. No dia 12 de maio, o superintendente do Grupo Gazeta foi denunciado pelo Ministério Público Federal.

Isso causou reação de Dorileo Leal. Ele afirma que essa denúncia foi “requentada” pelo Ministério Público, já que em 2002 foi ouvido pelo MPF e sua participação em lavagem de dinheiro descartada, inclusive, segundo ele, em uma audiência com o então procurador Pedro Taques, atual senador da República.

A DENÚNCIA

 

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia no dia 12 de maio para a Justiça Federal de Mato Grosso contra João Dorileo Leal, por envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do 'jogo do bicho' comandando por João Arcanjo Ribeiro, preso em Campo Grande. O processo não está em segredo de justiça, mas não pode ser divulgado por conter relatório de bancos - autorizados pela Justiça - sobre movimentação financeira de Dorileo. A divulgação de dados é vetada.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, a investigação identificou que João Dorileo Leal, responsável legal por um conglomerado de empresas de Comunicação teria auxiliado a organização criminosa a 'lavar' dinheiro fruto das atividades ilícitas.

Num período de 15 dias, em agosto de 2002, ele recebeu um total de R$ 2,5 milhões das empresas Confiança Factoring, One Factoring e Cuiabá Vip Fomento, todas empresas de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, tendo plena consciência de que tais valores eram oriundo de crime.

Com intenção de dissimular a procedência ilegal do dinheiro, Dorileo, que recebeu o montante dividido em vários cheques, fazia o saque na boca do caixa, depositava em contas bancárias pessoais ou do grupo de comunicação em pequenos valores bancários que não chamam a atenção e escaparam às normas administrativas de controle, impostas às instituições financeiras.
Para completar a lavagem' do dinheiro, os valores depositados nas contas pessoas, eram transferidos para as contas do Grupo Gazeta e usados para o pagamento de fornecedores ou de despesas do grupo de comunicação.

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