O empresário José Derli Júnior, acusado de agredir a influencer digital de Cuiabá Kedma de Oliveira, 26 anos, afirmou em nota que comentários e afirmações sobre o caso não passam de especulações. Ele negou que tenha agredido Kedma no último domingo (03), em Florianópolis, Santa Catarina.
Reprod/ Montagem
“Qualquer comentário ou afirmação não passará de mera especulação e tentativa de distorcer a verdade com o intuito de se aproveitar do momento”, ressaltou José Derli Júnior.
Nesta terça-feira (05), a Justiça de Santa Catarina atendeu ao pedido de Kedma e concedeu uma medida protetiva contra o empresário, que está proibido de se aproximar da vítima. A informação foi confirmada pela delegada Patrícia Fronza, da Sala Lilás de Santa Catarina, especializada no atendimento a mulheres, crianças, adolescentes e idosos vítimas de violência.
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Contudo, o acusado alegou que acredita no Poder Judiciário e que os fatos serão esclarecidos.
“Representando os interesses de José Derli Rosa Junior [...] envolvendo seus familiares e a pessoa de Kedma de Oliveira, tem a informar que os relatos divulgados não correspondem com a verdade e que no momento oportuno e no campo certo serão devidamente esclarecidos na busca da verdade real, confiando plenamente no Poder Judiciário”, diz trecho da nota.
A delegada Patrícia Fronza Vieira confirmou ao HNT que José Derli chegou a ser preso em flagrante, mas pagou a fiança e foi liberado. A delegada esclareceu que após das denúncias de Kedma, policiais militares e civis foram ao local para dar início aos trabalhos investigativos.
As denúncias
Kedma, que mora em Cuiabá, passou os festejos de fim de ano no Sul do Brasil ao lado do seu namorado. Na noite de domingo, ela gravou uma sequência de stories relatando que foi agredida e mantida em cárcere privado.
Nas gravações, é possível ver que a influencer possui um corte em um dos lábios e marcas de sangue pelo corpo. Nos vídeos, a modelo cita que não aguenta mais a situação e que foi trancada no banheiro de uma casa pelo agressor.
“Eu só quero ir embora. Eles (a família do agressor) não me deixam, me trancaram falando que eu tinha que ficar aqui (em Santa Catarina). Olha só o que ele fez com a minha boca. Eu não aguento isso. Eu preciso ir embora. Ninguém me deixa ir embora”, disse Kedma na rede social.
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