Uma agente da Guarda Municipal procurou a 1ª Delegacia de Várzea Grande para acusar um “colega” de serviço de misoginia. O homem, segundo a queixa, teria procurado o coordenador e relatado que se sentia “humilhado” por ser comandado por uma mulher. O fato teria acontecido na manhã de terça-feira (17), na sede do órgão, localizado na Avenida da FEB, em Várzea Grande.
A vítima, que não teve o nome revelado, disse que também é guarda municipal classe especial e estava na função de adjunta da base por ser mais “antiga” na corporação. No órgão, os mais “antigos” são considerados superiores hierarquicamente.
A mulher explicou que o suspeito chegou por volta de 07h:15 e procurou o coordenador de serviço relatando que se sente “humilhado” por ser comandando por pessoa do sexo feminino.
Depois das falas misóginas do agente, a vítima disse que toda a equipe se solidarizarou com ela. Na sequência, o coordenador de serviço disse que ao final do expediente conversou com o suspeito, que pediu para ser transferido de posto.
Para evitar discussão, o coordenador transferiu o agente para ser motorista de viatura. Ao tomar conhecimento da nova função, o agente entrou em contato com o sub-comandante e o coordenador operacional, alegando que também era antigo e não aceitava ser comandado por uma mulher.
Entretanto, o sub-comandante informou que como a vítima era mais “antiga” não tinha o que fazer.
O caso foi registrado na Polícia Civil.