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Justiça Quinta-feira, 01 de Outubro de 2020, 16:21 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Outubro de 2020, 16h:21 - A | A

"REI DA SOJA"

PF é contra o arquivamento de investigação sobre suposta doação ilegal de Erai Maggi a Taques

RAYNNA NICOLAS

A Polícia Federal se manifestou contra o arquivamento do inquérito que investiga o envolvimento do empresário Eraí Maggi em um esquema de caixa dois atribuído ao ex-governador, e atual candidato ao Senado, Pedro Taques (SD). A doação ilegal na ordem de R$ 1 milhão teria beneficiado a campanha de Taques em 2014, quando venceu a disputa ao Palácio Paiaguás. 

Alan Cosme/HiperNoticias

erai maggi

 

No pedido, a defesa de Eraí, conhecido como "rei da soja", justificou que a responsabilidade na prestação de contas das despesas realizadas com a campanha caberia somente ao então governador.

No entanto, no documento assinado pelo delegado André Monteiro da Silva, a PF afastou a possibilidade de arquivamento, uma vez que o empresário é peça chave para o esclarecimento dos fatos.

"Ainda neste ponto, no caso de considerar que o impetrante (ERAI MAGGI) não responda pelo delito de “Caixa dois eleitoral” neste apuratório, o requerente poderia elucidar os fatos como testemunha/declarante, haja vista o possível cometimento do referido delito pelo ex-governador PEDRO TAQUES", destaca. 

Na manifestação, o delegado relembra que o suposto esquema foi delatado pelo empresário Alan Malouf.

Em 2016, Malouf afirmou, em acordo de delação, que o valor teria sido repassado nas dependências do Buffet Leila Malouf  LTDA, por determinação do então governador Pedro Taques para "quitar parte dos valores emprestados do colaborador no financiamento de campanha".

O empresário também apontou que "durante as eleições do ano de 2014 existia um grupo de amigos/empresários formado para captar recursos para a campanha eleitoral de Pedro Taques. O referido grupo seria formado por: Eraí Maggi, Erivelto Gasques, Fernando Minosso, Juliano Bortoloto, Marcelo Maluf, Alan Malouf e Julio Modesto". 

Diante dos fatos narrados no acordo de colaboração premiada, a PF defende que o grupo citado pode esclarecer se efetivamente existiu tal formação, bem como detalhes dos acontecimentos. 

"Portanto, demonstra ser necessária a inquirição de Eraí Maggi ao menos acerca deste evento. Ressalvando que ERAI não figura como investigado, apenas foi citado e pode esclarecer os fatos, atestando a (in)autenticidade e (in)veracidade destes", conclui. 

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