Segundo ele, a "manobra" em relação aos precatórios e a reação do mercado de maneira geral evidenciam que o espaço fiscal se exauriu. "Dado que o governo não pode interromper o Auxílio Emergencial sob pena de jogar a economia numa desaceleração econômica e levando em conta que não há espaço para se cortar mais gastos, uma vez que a demanda por serviços públicos irá aumentar em decorrência da crise, temos assim um impasse que não será resolvido", continua Perfeito.
"Os limites da retórica fiscalista irão se tornar evidentes já este semestre, possivelmente antes mesmo da próxima reunião do Copom", projeta o economista. "Temos assim uma sinuca de bico, que deve se traduzir em elevação da moeda norte-americana", finaliza Perfeito, dizendo que ainda não mudou a projeção para outras variáveis, mas que o fará assim que "mais evidências se acumulem".
(Com Agência Estado)
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