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Justiça Terça-feira, 15 de Setembro de 2020, 17:37 - A | A

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Terça-feira, 15 de Setembro de 2020, 17h:37 - A | A

CASO ALPHAVILLE

Justiça acata representação e decidirá sobre internação de adolescente que matou Isabele

LUIS VINICIUS

O juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude de Cuiabá acatou a representação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra a adolescente de 15 anos que matou a estudante Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio de luxo Alphaville 1, em Cuiabá. Após considerar o procedimento, o Poder Judiciário analisará se decretará a internação da investigada em audiência. 

adolescente alphaville.jpg

 

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A solicitação foi feita pelo MPMT e pelo delegado Wagner Bassi da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), responsável pela investigação no inquérito policial (IP). Conforme o procedimento administrativo, a adolescente teve a intenção de matar a vítima.

As representações foram protocoladas por ato infracional análogo ao crime hediondo de homicídio doloso. Caso o juízo acate a solicitação de internação, a adolescente deverá ser levada ao Centro de Atendimento Socioeducativo de Cuiabá (Case), no Complexo Pomeri. A unidade fica localizada no bairro Carumbé, em Cuiabá.

A confirmação da aceitação da representação foi feita pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Por envolver adolescentes, os detalhes do parecer não foram repassados à imprensa.

O caso

Isabele morreu no dia 12 de julho, após ter sido atingida com um tiro na cabeça. Em um vídeo obtido pelo HiperNotícias com exclusividade, a menor fez uma simulação do fato e afirmou que o tiro foi acidental.

Porém, o laudo de criminalística realizado pela Diretoria Metropolitana de Criminalística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o tiro que matou Isabele não foi acidental. De acordo com o parecer, o disparo  aconteceu em uma altura de 1,44 metros do chão com alinhamento horizontal e a uma distância entre 20 e 30 centímetros do rosto da vítima.

O exame demonstra que para o tiro ter sido realizado foi necessário o acionamento do gatilho. Diante disso, os peritos chegaram à conclusão que não há possibilidade de o disparo ter sido acidental como a adolescente de 14 anos, autora do disparo, deu a entender no depoimento realizado no dia 14 de julho, dois dias depois da morte de Isabele.

 

LEIA MAIS: Laudo aponta que tiro que matou adolescente no Alphaville não foi acidental

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