Uma pessoa foi presa nesta sexta-feira (31) pelo envolvimento nos crimes de sequestro e extorsão praticados contra o prefeito de Colniza (1.065 km de Cuiabá). Celso Leite Garcia (PT), de 50 anos, foi rendido na porta da sua casa em abril de 2020. A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu três mandados de prisão contra alvos investigados no inquérito, duas pessoas já estavam presas e outra foi localizada na zona rural do município de Novo Mundo (634 km de Cuiabá).
Reprodução
Prefeito Esvandir Antonio Mendes (à esquerda) e o vice-prefeito Celso Leite Garcia (à direita).
Celso Leite Garcia assumiu no lugar de Esvandir Antônio Mendes, ex-prefeito de Colniza, assassinado em dezembro de 2017. Segundo as informações da polícia civil, a mandante do crime, que está presa, também é indiciada no inquérito do homícidio do ex-prefeito. Além dela e do homem preso hoje (31), há um terceiro envolvido no sequestro que se encontra preso em uma unidade do sistema prisional do Estado, em Lucas do Rio Verde.
Em 17 de abril de 2020, Celso foi abordado quando chegava à sua residência. Um veículo modelo Ônix parou na frente da casa e dois homens desceram do carro e o renderam. Armado com uma pistola, um dos homens pediu que a vítima dirigisse para fora da cidade, sendo acompanhado pelo Ônix. No trajeto, o homem que estava com o prefeito no carro ligou para uma terceira pessoa perguntando o que era para fazer com a vítima. A pessoa ao telefone, que foi identificada nas investigações como a mandante do crime, disse que o prefeito deveria pagar um valor e que estava no cargo somente em virtude da morte do gestor anterior, ocorrida em 2017.
Após esse contato, a vítima foi levada a uma chácara fora da cidade, onde os dois suspeitos esconderam os carros e continuaram cobrando dinheiro do prefeito e insinuando que poderiam matá-lo. A vítima relatou ainda que ficou com os suspeitos por aproximadamente três horas e disse que pagaria o que eles pediram, mas que não conseguiria tudo de uma vez. Após o acordo, os dois homens liberaram o prefeito informando que enviariam uma conta para a transferência do dinheiro e o ameaçaram caso a promessa de pagamento não fosse cumprida ou fizesse denúncia.
As investigações sobre os crimes praticados contra o atual prefeito de Colniza prosseguem para identificar se há o envolvimento de outras pessoas.
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