HiperNotícias - Você bem informado

Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 11h:22

Governo anuncia abertura de 50 novas UTIs na baixada cuiabana

WELLYNGTON SOUZA

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou na manhã desta quinta-feira (9) a abertura de 20 leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) nesta sexta-feira (10) e outros 30 novos leitos, na próxima semana, nos hospitais estaduais da baixada cuiabana.

Divulgação

MM E DATENA 2.png

 Mendes planeja abertura de novas UTIs; MT tem 97% de ocupação 

O último boletim do coronavírus da Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que Mato Grosso está com 97,1% dos leitos de UTI ocupados. O estado tem 24.804 casos confirmados de Covid-19 e 921 óbitos em decorrência da doença.

Em entrevista na Manhã Bandeirantes com José Luiz Datena, Mendes disse que uma das maiores dificuldades hoje é com a contratação de profissionais da área da saúde no enfrentamento da pandemia.

"Fechamos ontem com 97% das UTIs lotadas. Temos mais para serem abertas nos próximos dias. Aqui em Cuiabá, por conta do governo, vamos abrir em torno de 50 novos leitos. Amanhã já iremos abrir um pouco e na próxima semana mais 30 leitos. A Prefeitura de Cuiabá está abrindo também para atender a demanda. Estamos fazendo um movimento muito forte no interior do estado para abri novas UTIs”, disse.

Segundo o chefe do Estado, Mato Grosso tem suporte para atender os pacientes diagnosticados com a doença, mas que o problema está com a falta de ‘mão de obra’.

“Nós conseguimos comprar equipamentos, mas o grande problema agora está sendo em relação aos profissionais, precisamos de gente para trabalhar especialmente de médicos. O governo está pagando mais caro aos profissionais, subimos salário, subimos para R$ 1.800 o plantão por 12 horas de um trabalho de médico e de outros profissionais da UTI para que a gente consiga vencer esse momento e atender a população", disse.

Mendes assegurou que essa é uma das maiores dificuldades em todo país. "O que está acontecendo hoje não é só em Mato Grosso. A Covid entrou pelo Rio de Janeiro, São Paulo que são duas grandes portas de entrada do vírus. Estamos sim vivendo um momento delicado e muito angustiante. É muito ruim você como gestor, mas acima de tudo como cidadão, você saber que você faz, faz, faz e tudo que você faz é insuficiente para dar conta de tudo”, comenta.