Com 3.570 casos e 159 óbitos em decorrência da Covid-19 em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) assegurou na manhã desta segunda-feira (29) que o pico da doença deve acontecer no mês de julho no interior do Estado. Para Pinheiro, o avanço da pandemia na Capital está dentro do previsto daquilo que 'nos preparamos para a pandemia'.
"O comportamento do vírus mudou e está se interiorizando. Os municípios estão à deriva e poderão ser o novo epicentro da Covid-19. As cidades não estão recebendo apoio. Fui deputado e conheço o estado na palma da minha mão, não tem recurso, não tem estrutura técnica e condições de combater uma pandemia. Precisa se estruturar em leitos de UTIs nos polos, caso contrário, vamos ter um drama em julho com a a interiorização do vírus", disse em entrevista à rádio Metrópole FM.
Pinheiro explica que Cuiabá representa hoje cerca de 24% de casos confirmados de coronavírus e que conseguiu achatar a curva da doença adotando as medidas de isolamento social desde o início da pandemia.
"Cuiabá representava 63% do total de casos confirmados no estado. No boletim de ontem, a Capital fechou com 24% do total de casos confirmados no estado o que significa a interiorização do vírus que está crescendo e disseminando no interior. Cuiabá fez a sua parte”.
“A curva está decrescente em nossa cidade. Fizemos o dever de casa. Não prepararam o interior para a Covid-19 e isso está causando um grande drama que Mato Grosso irá representar daqui para frente. O interior precisa de um apoio maior do governo estadual e federal, e nós aqui da Capital, estamos disponíveis para o que precisar", defende.
Dados da Covid-19 em MT
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde deste domingo (28), 14.654 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 556 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. As 24 mortes mais recentes envolveram residentes de Várzea Grande, Cuiabá, Rondonópolis, Presidente Prudente (SP), Rosário Oeste, Pontes e Lacerda, Nova Mutum, Barra do Garças e Porto Esperidião.
Recomendações
Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus. A melhor maneira de prevenir a infecção é evitar ser exposto ao vírus. Os sites da SES e do Ministério da Saúde dispõem de informações oficiais acerca do novo coronavírus. A orientação é de que não sejam divulgadas informações inverídicas, pois as notícias falsas causam pânico e atrapalham a condução dos trabalhos pelos serviços de saúde.
O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente;
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
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