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O primeiro lugar vai faturar R$ 500. O segundo colocado leva R$ 300. Já o terceiro lugar ganha R$ 200. A premiação, batizada de 'vale porre', será convertida em produtos do bar. Além do tempo que o candidato vai levar para enrolar o cigarro, os jurados vão avaliar a firmeza do 'fininho'. "Nós somos favoráveis à legalização da maconha e esta foi uma forma divertida que encontramos para falar de coisa séria. É uma forma de protesto sim. É levantar a bandeira sem infringir as leis", disse Pedro Berwanger, proprietário do bar e idealizador do campeonato. Ele faz um aviso aos menos talentosos. "Pastel (cigarro achatado na gíria) não vale".
Ex-secretário executivo de Segurança Pública no início da gestão de governo Witzel, Roberto Motta manifestou ser contrário ao campeonato. "Bukowski, se fosse vivo, mandaria retirar o nome dele dessa tentativa fracassada de fazer humor e autopromoção com morte, crime e vício. Sugiro aos promotores do bar uma visita ao cemitério de Sulacap, onde estão enterrados os policiais que tombaram na luta contra o crime", escreveu nas redes sociais.
Muitos internautas criticaram a ideia. No entanto, a maior parte achou a proposta divertida. "Pena que estou com o braço quebrado", publicou Alina Mendonça. "Se alguém pagar minha passagem, prometo que ganho e devolvo a grana", escreveu Pedro Braz.
O evento do próximo sábado faz parte do 'Rio Só Para Maiores', programação organizada pelo bar, voltada exclusivamente ao público adulto e que acontece nos dias 17, 18 e 19 de janeiro, a partir das 21h. Para animar ainda mais, haverá um show em tributo à banda norte-americana Red Hot Chili Peppers. Outra atração será o 'sino da bebida'. A cada badalada, bebidas serão oferecidas pela metade do preço.