Os Estados Unidos tentaram capturar ou matar Osama Bin Laden por mais de 15 anos, antes de localizá-lo em uma casa no noroeste do Paquistão, bem perto de uma Academia Militar do país.
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Embora oportunidades para pegar o número 1 da Al-Qaeda não tivessem ocorrido nos últimos anos, várias outras surgiram antes de 2002 - levantando questões sobre o poder e a eficácia das forças armadas americanas e de sua inteligência.
Em 1996, o Centro de Contraterrorismo da CIA (CTC, sigla em inglês) criou uma "Estação da Questão Bin Laden", uma unidade especial formada por uma dúzia de autoridades, para analisar dados de inteligência e planejar operações contra o milionário saudita. À época, acreditava-se que Bin Laden estava financiando militantes no Oriente Médio e na África.
No fim de 1997, depois que Bin Laden foi forçado a se mudar do Sudão para o Afeganistão, e conclamou os muçulmanos a "lançar uma guerrilha contra forças americanas", a unidade formulou planos para que integrantes de tribos afegãs o capturassem e o entregassem aos Estados Unidos.
Embora o chefe do CTC visse esta como "a operação perfeita", o diretor da CIA decidiu não prosseguir com ela, de acordo com um relatório posterior divulgado pela comissão de investigação sobre o 11 de Setembro.