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Segunda-feira, 02 de Maio de 2011, 19h:08

Senador pedetista defende implantação do sistema BRT em Cuiabá

Pedro taques diz ter embasamento técnico sobre trânsito rápido de ônibus

DA REDAÇÃO

Agência Senado
Senador mato-grossense decidiu defender sistema BRT para Capital
Nenhum senador de estados onde serão realizados jogos da Copa do Mundo em 2014 está com estudos em andamento para implantação do veiculo leve sobre trilho, o VLT. Além disso, há recomendações da Caixa Econômica Federal para que o sistema BRT (bus rapid transit ou ônibus de trânsito rápido) por ser de baixo custo. Dessa forma, o senador por Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), decidiu defender o sistema de ônibus e não trem.

A assessoria do senador disse que ele fez várias consultas aos colegas do parlamento e pesquisou sobre os dois sistemas. No BRT, diz a assessoria, os custos para implantação variam de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões. Já o VLT demandaria em recursos que podem chegar a R$ 900 milhões.

A decisão de Pedro Taques foi anunciada durante entrevista ao programa Cidade Independente, nesta segunda-feira. “Passei os últimos dias estudando a questão do BRT e VLT. Temos que discutir que modelo é mais adequado à nossa realidade. Para mim, o BRT é a melhor alternativa para o momento em que vivemos. A quantidade de passageiros transportados dos bairros para o centro de Cuiabá irá aumentar e teríamos menos problemas para a implantação”, justificou o pedetista.

O sistema BRT foi o escolhido pela Agecopa. Inclusive duas empresas ganharam licitação para fazer levantamento sobre custos com as desapropriações. A escolha recebeu aval do governo do Estado. Depois de algumas quedas de braço entre deputados estaduais e a agência, se resolveu fazer levantamento sobre o VLT. O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), foi quem encampou a implantação do VLT. A escolha, inclusive, provocou a ida de uma comitiva liderada pelo governador Silval Barbosa e com o diretor-presidente da Agecopa, Eder Moraes, o deputado Sérgio Ricardo e o chefe da Casa Militar, coronel Antônio Moraes.

Segundo o senador, um dos fatores que deve ser analisado diz respeito ao número de pessoas transportadas em Cuiabá. Com base nas consultas realizadas no Senado durante as reuniões da Subcomissão de Acompanhamento da Copa, da qual faz parte, Taques observa que nenhuma das cidades-sede do Mundial deve implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está em fase de estudo de viabilidade em Mato Grosso.