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Justiça Segunda-feira, 18 de Novembro de 2019, 19:09 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Novembro de 2019, 19h:09 - A | A

"PETICIONOU 2 MIL PÁGINAS"

Delegada diz que pediu prisão de Rogers por obstruir investigações

LUIS VINICIUS

A delegada Ana Cristina Feldner disse que representou pela prisão do ex-secretário Rogers Jarbas por ele ter obstruído os trabalhos de investigação da “Grampolândia Pantaneira”. Durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (18), a autoridade policial explicou que o delegado aposentado peticionou duas mil páginas em dois meses. A alternativa, segundo a policial, serviu para atrapalhar os trabalhos investigativos.

Alan Cosme/HiperNoticias

Delegada Ana Cristina Feldner

 Delegada responsável pela investigação, Ana Cristina Feldner

O pedido de prisão foi feito na última semana por Ana Cristina e pela delegada Jannira Laranjeira. No entanto, o juiz de 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, impôs cautelares e determinou que Jarbas fosse monitorado por tornozeleira eletrônica.

Aos jornalistas, Ana Cristina explicou que peticionar é um direito de qualquer cidadão, mas que o ex-secretário teve apenas o intuito de atrapalhar as investigações por ela comandadas.

“O direito de petição, que é um direito legal, um direito previsto constitucionalmente, onde qualquer um do povo tem direito de peticionar. Pega esse direito e muda o enfoque. Ele (Rogers Jarbas) peticionou duas mil páginas em dois meses. Essa petição não trazia fatos condizentes a investigação, só trazia ataques a reputações, à pessoa, especialmente pessoas que teriam participado da primeira fase da investigação”, explicou a delegada.

Ana Cristina explicou também que Rogers faz parte de uma organização criminosa e que ele teria feito diversas obstruções aos trabalhos investigativos da Grampolândia pantaneira.

“Ele (Rogers Jarbas) praticou diversas obstruções. É interessante a gente falar que organizações criminosas, que nós estamos investigando, não é como quando a gente investiga um homicídio, que a gente vê um corpo estendido no chão. Estes crimes não deixam recibo, não têm uma prova direta. Ele tem uma série de indícios que aparentemente seriam legais, mas na verdade são travestidos de uma legalidade que não existe”.

Por fim, a delegada acrescentou que representou pela prisão apenas de Rogers por encontrar vestígios, pois afirma que o delegado aposentado tem desempenhado ações para atrapalhar às investigações.

Alan Cosme/HiperNoticias

rogers jarbas

 Delegado Rogers Jarbas

“Em razão das obstruções (de Justiça) que ele tem causado. É importante a gente contextualizar porque o pedido foi feito só nele (Rogers Jarbas). Hoje a lei prevê que é preciso também ter um critério de contemporaneidade. Isso não significa que só ele é o culpado. Mas, significa que atualmente que tem desempenhado ações criminosas visando atrapalhar as investigações tem sido por parte dele. Nós não percebemos ou ainda não tivemos conhecimento de ações similares de outros investigados, por isso a representação foi só contra ele”, concluiu Ana Cristina.

 

Arapongagem

O caso das interceptações telefônicas clandestinas emergiram há três anos, e tiveram como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que deixou a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.

Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.

Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.

 

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