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Cidades Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 11:01 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 11h:01 - A | A

OPERAÇÃO FAKE PAPAER

Sonegação na ordem de R$ 337 milhões foi descoberta após confissão de produtor rural, diz Gallo

LUIS VINICIUS

O esquema criminoso de emissão de notas frias no valor de R$ 337 milhões, desmantelado durante a “Operação Fake Paper”, foi descoberto após a confissão de um produtor rural. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, durante entrevista coletiva poucas horas depois da ação policial, na manhã de quarta-feira (9).

PJC

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 Secretário Rogério Gallo (à esquerda), delegado Sylvio do Vale (ao centro) e delegado Anderson Veiga (à direita)

De acordo com o chefe da pasta, o denunciante, que não teve o nome revelado, foi à Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) relatar que a nota fiscal que ele havia adquirido era ilegal.

“Um dos produtores rurais acabou vindo à Defaz e confessou que de fato, aquela aquisição dele não era uma operação real, era uma operação fictícia, uma operação inidônea e a partir daí desencadeou toda essa investigação”, disse Gallo.

O advogado e contador Anilton Gomes Rodrigues, segundo a Polícia Civil, é apontado como um dos líderes da organização criminosa. Além disso, o homem era sócio e contador das empresas Rio Rancho Produtos do Agronegócio, Mato Grosso Comércio e Serviços e a B. Da S. Guimarães Eireli. Os dois empreendimentos juntos, de acordo com a investigação, emitiram R$ 337.337.930,11 em notas frias.

“O Anilton era proprietário de duas empresas e sócio em outra. Esses estabelecimentos foram constituídos através de documentos falsos, inclusive de falsificação de selos, e tudo mais. Tem um grupo em Cuiabá que é feito toda a gestão de emissão de notas, e temos no interior do Estado outros contadores e outros integrantes da organização, que trabalham no sentido de oferecer aos produtores rurais ou as outras empresas, as notas fiscais frias, para que os produtores possam utilizar como bem entender”, disse o delegado Sylvio do Vale responsável pelas investigações.

Alan Cosme/HiperNoticias

defaz/operação  sodoma

 A Operação Fake Paper foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz)

Além do advogado, foram presos em Cuiabá, Bruno da Silva Guimarães, Welton Borges Gonçalves. Já Marcelo Weber Gromann, Edno Rocha Machado de Menezes, Julci Birck, Jean Carlos Matos de Souza, André Alex Arrias de Souza e Paulo Cézar Dias de Oliveira foram detidos nas cidades de Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres, Canarana, Sorriso e Juína (não necessariamente nessa sequência).

O delegado destaca que o esquema criado pelo grupo criminoso operava com um núcleo instalado em Cuiabá que fazia emissão das notas frias, além de outros integrantes que trabalhavam cooptando produtores e ofertando os serviços da organização.

“Essa ação investigativa terá desdobramentos, pois com o material coletado apuramos que a organização operou com outras empresas, que são investigadas administrativamente e deverão ser objeto de investigação criminal. Nessa primeira etapa identificamos e começamos a apurar todas as pessoas que se beneficiaram do esquema, a segunda etapa será instaurar os procedimentos administrativos fiscais para cobrança do tributo sonegado”, concluiu a autoridade policial.

 

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