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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 09h:00

Corpo de enfermeira foi encontrado sem cabeça e sem um braço, diz perito

LUIS VINICIUS

O perito criminal Carlos Eduardo Siqueira da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) da cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) afirmou que o corpo da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, foi encontrado sem cabeça e sem um dos braços.

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O cadáver da profissional de saúde foi encontrado na manhã desta terça-feira (8), em um córrego da Estrada Ruth, na região do bairro Jardim Terra Rica, no município. De acordo com o perito, existe a possibilidade de o corpo ter sido jogado em um bueiro e, devido ao aumento do volume de água das chuvas, foi carregado até o córrego. A mulher estava desaparecida desde o dia 27 de setembro.

Além disso, o agente disse que ainda não é possível saber se a enfermeira foi decapitada ou se a cabeça foi separada do corpo devido a força da água do córrego.

“Como começou a chuva a água pluvial acabou carregando o corpo parando no bueiro de concreto no final do córrego. O corpo estava sem o crânio que foi encontrado próximo. Não foi possível identificar se levou alguma pancada para causar afundamento do crânio, por exemplo”, detalhou o perito ao site SóNotícias.

Segundo a Polícia Civil, o policial militar Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26 anos, foi preso suspeito de ter matado e ocultado o corpo de Zuilda. Ao ser detido, o PM disse que cometeu o crime a mando do marido da vítima, o empresário Ronaldo da Rosa. Ele está sendo procurado pela Polícia Civil.

De acordo com Siqueira, o corpo da enfermeira estava em estado de decomposição. O cadáver será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia. No laudo, será possível apontar a causa da morte de Zuilda.

“Por estar 11 dias desaparecido, o corpo estava em estado avançado de decomposição. Não deu para fazer uma análise muito detalhada no corpo e ficará por conta da necropsia para saber a causa da morte”, explicou.

Motivação 

De acordo com o delegado Carlos Eduardo Muniz, o crime foi motivado por constantes discussões entre a vítima e o marido e também com o policial militar, que prestava serviços no estabelecimento da família. “Ele disse que a ideia inicial era apenas dar um susto na vítima, simulando uma tentativa de roubo, porém, a situação saiu do controle e eles acabaram matando a vítima”, informa o delegado.

A reportagem do HNT / HiperNotícias tentou entrar em contato com as defesas do militar e do empresário, mas as nossas ligações não foram atendidas.

 

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