O governador Mauro Mendes (DEM) classificou a Penitenciaria Central do Estado (PCE), localizada em Cuiabá, e outros presídios do Brasil como verdadeiros "quartéis generais do crime". Segundo ele, isso ocorre porque as unidades, em sua maioria, são controladas por facções criminosas.
“Vamos dizer a verdade, essa história de presídio no Brasil virou uma piada. Os presídios no país, de uma maneira geral, viraram quartel-general do crime”, disse Mendes em entrevista ao programa Bom Dia MT, nesta sexta-feira (23).
De acordo com o chefe do Executivo, o Estado precisa retomar o controle da situação, qual ele define como lamentável.
“Precisamos colocar ordem na prisão. Ali tem que ser um local, para as pessoas que cometeram crimes, pagarem por eles e assim voltarem à sociedade, porém não mais requalificadas. Pois, hoje em dia, as prisões brasileiras não são um centro de ressocialização, e sim um centro de requalificação para o crime”, avaliou.
Na última semana, o Estado começou uma operação, denominada “Agente Elisson Douglas”, na PCE. A ação, que foi planejada para ser finalizada em 30 dias, tem como objetivo fazer a limpeza da unidade prisional, retirar materiais ilícitos das celas, realizar pintura e reorganizar os 2.400 detentos.
Conforme o governador, foram retirados das celas celulares, geladeiras, frigobares, aparelhos microondas, churrasqueiras, whiskys de valores elevados, comidas que eram comercializadas em um mercadinho, que era controlado por facções criminosas.
“A operação que estamos desencadeando nesse momento nunca foi feita em Mato Grosso, segundo relata os profissionais de lá. Nós estamos reorganizando, estamos colocando ordem no presídio. Se o Estado não for capaz de colocar ordem em um quarteirão, onde ele tomou pessoas, privou-as de liberdade, para aplicar a elas uma pena por descumprimento da lei, nós não teremos condições de aplicar a lei aqui fora”, disse.
INVESTIMENTOS
O governador garantiu que no segundo semestre deste ano será inaugurada a penitenciária estadual para jovens adultos de Várzea Grande. As obras começaram em 2008, com previsão de término para 2010, entretanto estavam paralisadas.
A penitenciária é fruto de um convênio federal com o Ministério da Justiça, sendo 79% do valor provenientes da União e o restante de contrapartida do Estado, com valor inicial de R$ 26,993 milhões.
A estrutura contempla dois blocos para carceragem, com 1.006 vagas, além de áreas administrativas, de saúde e educação, estrutura completa de abastecimento de água, tratamento de esgoto e guaritas de segurança, todos já construídos.
“Encontramos essa obra paralisada, sem recursos. Então fizemos um acordo que possibilitará que essa obra seja finalizada em outubro. Essa obra será inaugurada e ao lado dela, já estamos planejando, terá uma unidade de trabalho para esses presos. Em um primeiro momento, terá um grande viveiro de mudas para serem comercializadas, isso vai gerar renda inclusive para os próprios presos e também será utilizada pelo próprio Poder Público para recompor algumas áreas.”
“Já nas unidades dos municípios de Peixoto de Azevedo e Alta Floresta, nós queremos nos próximos anos adicionar 2 mil vagas novas ao sistema penitenciário”, completou Mendes.
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betocorrea 24/08/2019
e bom mesmo vc MM reformar os presidios ,no futuro podera ser sua nova casa ,e de muitos politicos que abusam do poder publico kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
1 comentários