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Segunda-feira, 05 de Agosto de 2019, 14h:02

Mulher põe câmera escondida e descobre que marido "envenenava" café

Vítima denunciou homem após vê-lo colocar pílulas na bebida

REDE TV

Com uma câmera escondida, a norte-americana Therese Kozlowski descobriu que o marido, Brian Kozlowski, de 46 anos, estava tentando matá-la envenenada ao misturar remédios no café da manhã. O caso aconteceu no Michigan (Estados Unidos) e foi levado às autoridades, que decidiram a sentença de Brian na última quinta-feira (1º).

De acordo com informações do New York Post, Brian chegou a diluir oito comprimidos anti-histamínicos no café que preparava e oferecia à mulher. Ela sempre passava mal após tomar a bebida - com exaustão, enjôos e visão turva, o que já quase fez com que ela sofresse um acidente de trânsito.

Divulgação/Macomb County Sheriff's Office e Reprod

Marido envenena mulher

O homem confessou ter passado a misturar café e remédios em julho do ano passado - dois meses após Therese pedir o divórcio, em maio. Os dois ficaram juntos por 16 anos e tiveram três filhos juntos. Mais velha do casal chegou a tomar a bebida e também passou mal ao volante. 

“A trama contínua, metódica e calculada de Brian para me envenenar incluiu um completo desrespeito pela vida humana, incluindo sua própria filha, junto com centenas de outros motoristas que ele colocava em risco todos os dias durante semanas", afirmou Therese durante o julgamento.

Sob risco de ser condenado a até 15 anos de detenção, Brian fez um acordo com a Justiça e recebeu a sentença de dois meses de prisão - que ele irá cumprir somente aos finais de semana. 

Revoltada com a decisão, a vítima apontou que ele deveria ter sido condenado a mais uma pena maior, pois tinha o objetivo de matá-la para ficar o seguro estimado em US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões). "Acredito que isso era uma tentativa de homicídio. Assim que ele percebeu que tinha perdido e não ia me conseguir fazer nesse casamento doentio, ele decidiu me eliminar", explicou ela.

 

Para o juiz, Antonio Viviano, o homem "mostrou ter um senso de remorso". Já o promotor Eric Smith classificou a decisão como "um tapa na cara da vítima".