Durante a inauguração da terceira etapa do Hospital Municipal de Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que está sofrendo boicote no Pronto-Socorro da Capital. O chefe do Executivo reconhece problemas de gestão, entretanto ressalta a má vontade por parte de alguns funcionários.
Emanuel denunciou que funcionários estariam escondendo materiais hospitalares, como luvas.
“Há um problema de falta de medicamentos, que é uma guerra constante, porque entra um problema de gestão, que eu sei que há e que estou em cima. Mas há, também, boicotes, há também uma desestruturação, uma má vontade em virtude do novo momento que estamos vivendo na saúde pública, mas eu vou enfrentar isso até o último momento", disse.
Questionado sobre quem seriam os responsáveis pela possível represália, Pinheiro disse que ainda não tem nomes, porém houve abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
“Abrimos alguns PADs e em breve vamos saber, deixa eu ter prova concreta, não quero ser leviano, nem irresponsável, mas está havendo [boicote]. Teve um fato agora recente que esconderam insumos. Encontramos milhares de luvas escondidas no banheiro. Nós estamos indo pra cima, porque nosso compromisso é com a população”.
“Vamos pra cima e vamos humanizar a saúde pública, mesmo com algumas pessoas querendo jogar contra e torcendo por quanto pior, melhor”, completou.
Nas últimas semanas, a senadora eleita por Mato Grosso, Selma Arruda (PSL), afirmou que o Pronto-Socorro era uma fábrica de cadáver. Na ocasião, a parlamentar destacou a falta de medicamentos e materiais hospitalares.
“O que posso dizer sobre a situação deplorável do atual Pronto-Socorro é que essa obra está fazendo 40 anos daqui a um ou dois anos. Todos sabem disso. Há décadas o Estado é deplorável, por isso estou entregando o HMC. Esse é um dos motivos”, rebateu Emanuel.
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