Ciente que pode pegar um rival um pouco mais desgastado por causa da batalha palmeirense contra o Atlético-MG, no qual jogou boa parte com nove jogadores na quarta-feira, o treinador corintiano quer sair em vantagem jogando em casa para depois ter o contragolpe a seu favor.
Depois de poupar titulares e levar 3 a 0 no primeiro turno, na Arena Barueri, Vítor Pereira foi bastante cobrado pelo fato de não ter dado o devido tratamento para o histórico confronto e agora parece entender a importância do dérbi. Por isso, dedicou grande parte do trabalho desta quinta-feira para o esquema de sufocar, buscando um triunfo.
O começo do trabalho foi o de pressionar os defensores. Os atacantes, com auxílio dos meias, jogavam quase na área adversária. Usando sempre o campo reduzido, o português também aprimorou o ataque na hora de buscar espaços para furar o ferrolho defensivo. O Corinthians vem marcando poucos gols - não fez nenhum em quatro partidas de mata-mata da Libertadores, por exemplo - e a cobrança nos homens de frente também aumenta.
Jogando com marcação alta, o Corinthians conseguiu sua vitória mais expressiva no ano sob a direção do português: os 5 a 0 sobre a Ponte Preta no Paulistão. Vítor Pereira sabe que a história agora é diferente, mas necessita dar uma resposta após queda na Libertadores diante do Flamengo para o time voltar à briga no Brasileirão. São seis pontos de distância do líder Palmeiras.
Willian está rescindindo com o clube e Renato Augusto tem boas chances de começar o clássico para dar mais qualidade ao time. Gil, Balbuena, Lucas Piton, Cantillo e Róger Guedes, reservas contra o Flamengo, podem ser outras novidades.
(Com Agência Estado)
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