"Não conseguimos dessa vez. Está todo mundo muito dolorido, chateado com a eliminação. Temos que retomar o mais rápido possível para as próximas competições. Semana que vem temos uma competição parecida, mata-mata. Essa eliminação tem que doer em todos nós. Estamos criando uma identidade de buscar as classificações, os objetivos. Não deu nessa, infelizmente. Temos que voltar a trabalhar, para que na próxima entrevista possamos estar em uma situação feliz", disse o treinador.
Odair Hellmann reconheceu que é necessário melhorar a contundência na parte ofensiva, podendo mudar algumas convicções que apresentou neste início de trabalho à frente do Fluminense.
"Precisamos melhorar ao enfrentarmos adversários que baixam a linha de marcação. Precisamos ter o domínio, ter a posse, mas precisamos ser mais contundentes, mais definidores, incomodar mais o goleiro adversário. Criamos três ou quatro situações perigosas, de chance de gol. Mas com esse volume de passe e posse, precisamos criar mais, para incomodar mais. Porque, senão o time adversário vai se sentindo confortável dentro do confronto e foi o que aconteceu", comentou.
A Copa do Brasil é uma competição que dá boas premiações aos clubes que vão passando de fase. A diretoria esperava o mesmo na Sul-Americana, mas a eliminação precoce vai atrapalhar bastante os planos para esta temporada.
Dos US$ 6,5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,6 milhões) possíveis de ganhar no torneio continental com premiações, o Fluminense levou apenas US$ 300 mil (R$ 1,26 milhão) pela participação na primeira fase. A competição era a chance de dar um "respiro" aos cofres, mas nada disso acontecerá. Se tivesse passado pelo time chileno, já receberia mais US$ 375 mil (R$ 1,57 milhão) só pela classificação, valor que equivale a quase metade da folha salarial do atual elenco.
(Com Agência Estado)
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