Na quarta-feira, o jogador sofreu um trauma na perna direita no lance de seu gol, o primeiro do Flamengo, e não teve fratura detectada, mas deixou o estádio Olímpico Atahualpa de muletas. De acordo com o departamento médico, Bruno Henrique passará por exames ainda nesta quinta para definir se há algum tipo de lesão e os resultados serão conhecidos nesta sexta.
"Vamos fazer uma avaliação mais aprofundada para ter uma resposta", explicou o médico João Marcelo. "Bruno teve um trauma importante na hora do jogo, da perna dele com a do goleiro. Ele estava com muita dor, não conseguia comemorar e nem ficar de pé e pediu substituição. Na avaliação da possibilidade de ter ou não uma fratura, levamos para o hospital para fazer a radiografia. Não constatou nenhum tipo de fratura, ele está tratando e medicado", concluiu.
Já é certo que o atacante não jogará neste sábado contra o Boavista, no estádio do Maracanã, pela final da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Mas é possível tê-lo de volta no segundo e decisivo jogo da final da Recopa Sul-Americana contra o Independiente Del Valle, na próxima quarta-feira, também no Maracanã.
Além do atacante, Rodrigo Caio também não irá atuar contra o Boavista, pois foi substituído contra o Independiente Del Valle sentindo dores na virilha. O zagueiro também vai passar por exames para saber qual a gravidade da lesão.
BRONCA - Os jogadores chegaram ao Rio de Janeiro reclamando da arbitragem do uruguaio Leodán González, especialmente na marcação do pênalti do lateral-direito Rafinha em Murillo, que gerou o gol do empate dos equatorianos no final da partida.
"Sabemos que era um jogo difícil, na altitude, contra uma equipe muito forte que foi campeã da Sul-Americana. Conseguimos fazer um bom jogo, poderíamos ter saído com a vitória, infelizmente marcaram aquele pênalti que eu achei que não foi. Mas foi um resultado bom, não foi ruim. Agora a gente decide em casa e espera que possa sair campeão", analisou o atacante Pedro.
Autor do pênalti, Rafinha disse que reviu a jogada e discorda da marcação. "Assistimos várias vezes o replay dos lances e vimos que não teve nenhum contato. Particularmente, na hora, já tinha certeza que não tinha tocado nele. Mas fazer o quê? Paciência. Ver numa decisão daquelas um árbitro despreparado... Para ele dar um pênalti daquele sem ter revisado, não pedir auxílio de vídeo... a gente fica triste, mas tudo bem", comentou.
(Com Agência Estado)
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