Rodolfo foi pego no exame antidoping realizado no 23 de maio do ano passado, após a goleada de 4 a 1 sobre o Atlético Nacional, da Colômbia, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, pela Copa Sul-Americana - partida em que foi reserva de Agenor. O laudo detectou Benzoilecgonina, um metabólito da substância proibida.
A Comissão de Apelação acolheu parcialmente o recurso do goleiro. A decisão original, da suspensão por três anos, saiu no dia 20 de dezembro. Além da redução da pena, que agora terminará em 23 de maio de 2021, a decisão anula também a obrigação do jogador de submeter-se a controles mensais de dopagem.
Rodolfo também escapa da multa de US$ 20 mil, de acordo com a decisão, "por não ajustar-se ao disposto no Código Mundial de Dopagem", mas a Conmebol poderá pedir reembolso deste valor no caso de alguma reversão desta sentença.
O contrato do goleiro foi rescindido após o anúncio do exame, mas o Fluminense custeia a defesa, paga os gastos do tratamento psicológico e mantém remuneração de ajuda de custo. Em 2012, quando defendia o Athletico-PR, ele foi suspenso por dois anos ao ser flagrado com a mesma substância.
(Com Agência Estado)
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