Quando o Santos contratou Sampaoli, uma cláusula do acordo previa que o argentino teria de ressarcir o clube caso deixasse o cargo antes de 10 de dezembro deste ano. Segundo o Santos, o treinador pediu demissão na segunda-feira, dia 9, e considera ter provas suficientes disso. Porém, no entender do argentino, o desligamento ainda não foi realizado de forma oficial porque não houve assinatura de documentos.
Em nota oficial, o Santos destacou que Sampaoli pediu demissão antes do prazo previsto em contrato. "O Santos FC comunica que, na data de 09/12/2019, em reunião realizada pela manhã no CT Rei Pelé, o treinador Jorge Sampaoli pediu demissão do cargo", disse o texto. O Estado conversou com uma pessoa próxima de Sampaoli que contestou a informação e chamou o conteúdo da nota de "irresponsabilidade".
O Santos considera que o treinador faz uma manobra para adiar o pedido de desligamento e evitar o pagamento da multa. A demissão do treinador já foi encaminhada aos departamentos jurídico e de recursos humanos do clube, dentro do processo habitual que é feito também com outros funcionários.
O argentino vai voltar a conversar com dirigentes do Palmeiras nos próximos dias para continuar com a negociação para assumir o comando da equipe. O principal entrave é a questão financeira. A diretoria alviverde considerou muito elevada a pedida salarial de R$ 2 milhões de Sampaoli. O valor inclui o salário dele e de outros cinco auxiliares.
(Com Agência Estado)
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