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AgroHiper Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 16:51 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 16h:51 - A | A

PROIBIÇÃO JUDICIAL

Aprosoja espera que Brasil acompanhe os EUA e não libere Dicamba

Esta semana, um tribunal de recursos dos Estados Unidos decidiu proibir a venda no país

REDAÇÃO

A proibição judicial do uso do Dicamba nos Estados Unidos foi comemorada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). A entidade foi precursora no levantamento de discussão quanto ao uso do herbicida no Brasil e espera que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) siga o exemplo norte americano e não permita o uso do produto no país.

Ascom Aprosoja

Aprosoja

Presidente da Aprosoja Mato Grosso e vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, conta que acompanhou de perto os estudos científicos do Dicamba desde o início, inclusive visitando lavouras e universidade nos Estados Unidos.

“Trouxemos esse alerta ao Brasil, fomos direto ao Ministério da Agricultura, numa iniciativa da Aprosoja MT, na sequencia seguida pela Aprosoja Brasil, porque essa questão é bastante grave. Uma tecnologia que foi instalada numa resistência na soja com a promessa de que seria, em tese, para ajudar a controlar as folhas largas, por sua eficiência. Esperamos agora que o Mapa reveja essa autorização que foi dada para essas pesquisas para uma possível liberação dele já em 2022, para que isso não venha a acontecer aqui no Brasil”, dispara Galvan.

Presidente explica ainda que o herbicida preocupa os produtores brasileiros principalmente pela ineficiência e volatilidade. “Nos deparamos com a ineficiência dele, porque só age no estágio em que a planta está muito pequena, fase inicial. Lançamos esse alerta aqui no Brasil e deixamos dito que ele não funcionaria aqui, pois ainda tem problema da deriva que seria a volatilização”, contou o presidente.

Na mesma linha, o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz, lembrou das consequências do uso do Dicamba nas lavouras vizinhas, especialmente no plantio de soja convencional e reafirma que os produtores brasileiros de soja são totalmente contra o uso do herbicida.

“Nos Estados Unidos vimos que liberaram este produto por uma necessidade muito grande porque estavam sem controle dos amarantos. Mas nos deparamos com consequências gravíssimas, com injúrias a propriedades vizinhas. Injúrias aonde não são as mesmas variedades, não são as mesmas tecnologias do Dicamba. A gente está vendo até hoje nos Estados Unidos vários produtores que plantam soja convencional ou outra soja que não possui essa tecnologia, sendo prejudicados. Nós discordamos totalmente dessa tecnologia, não é necessária, ela vai trazer somente custo de produção. Somos contra o uso desse produto no Brasil, o produtor que fizer vai ter problemas. É um produto inadequado as condições do Brasil. Temos que tomar cuidado porque vai trazer muito mais prejuízo que benefício ao produtor”, afirmou Bartolomeu Braz.

Proibição nos EUA - Esta semana, um tribunal de recursos dos Estados Unidos decidiu proibir a venda no país de produtos com o princípio ativo Dicamba, que é um herbicida utilizado na produção de soja. Um painel de três juízes decidiu que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) subestimou significativamente os riscos relacionados ao uso da tecnologia.

Dicamba - É um herbicida que a indústria dos Estados Unidos tem buscado estudos para usar e torná-lo substituto do glifosato, utilizado na produção da soja transgênica.

 

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