Gabriel Queiroz Moraes tem apenas 21 anos, mas há três decidiu empreender. Com o dinheiro das vendas de produtos Tupperware pagou uma viagem “dos sonhos” a Londres no ano passado. Neste ano, por causa da pandemia, está arcando sozinho com a mensalidade da faculdade de Enfermagem.
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De origem simples, morador do Dom Aquino, em Cuiabá, o jovem sonha em ser um grande empresário e viajar o mundo. Durante a crise, tem se esforçado para vender mais e auxiliar a família nas despesas básicas. “Por incrível que pareça, os pedidos aumentaram, temos a vantagem de ter um mostruário on-line e entrega em casa”, diz animado.
Esse trabalho começou por acaso, durante o ensino médio, quando uma professora precisava de produtos para a cozinha e ele, que não tinha nem cadastro na empresa, prometeu ajudá-la. Em tempo recorde Gabriel conseguiu se inscrever e nunca mais parou.
Fazer parte de um grupo de vendas, participar de treinamentos e assumir responsabilidades tornou o estudante mais confiante, inclusive para vencer as barreiras culturais e investir em seus sonhos. “Fui para a Londres com a cara e a coragem sem nunca ter pisado em um aeroporto, sem jamais ter saído de Mato Grosso, uma pessoa de renda baixa acha tudo isso impossível, uma loucura”.
"Ele se emociona ao recordar toda a trajetória para chegar onde está, conta que olhou para a revista Tupperware e pensou “vai ser você mesma quem vai me ajudar”. A viagem e o curso de inglês custaram cerca de R$ 20 mil, o pai na época ajudou, mas Gabriel se esforçou muito, pois, a área de vendas requer conhecimento, empatia e perseverança."
“Além da faculdade, com o meu dinheiro quero alcançar uma melhor qualidade de vida, estou programando um novo intercâmbio também (é segredo!). Talvez para a maioria das pessoas isso não seja importante, mas, viver bem, comer bem e morar bem são coisas importantes para mim, por isso vale a pena a dedicação”.
A educadora financeira Dagiele Weippert conta que o interesse pelas vendas começou ao ler o capítulo “cuide dos seus negócios” (livro Pai
“Eu ensino aos meus alunos do mais pobres ao mais ricos que é preciso despertar o espírito empreendedor, aprender a vender qualquer coisa, nem que seja por R$ 10"
Rico, Pai Pobre), que mostra que trabalhar para si mesmo é a primeira regra para ser uma pessoa próspera. Na época, ela era bancária e estava muito enrolada com dívidas.
“Eu ensino aos meus alunos do mais pobres ao mais ricos que é preciso despertar o espírito empreendedor, aprender a vender qualquer coisa, nem que seja por R$ 10, porque esse movimento de ‘fazer dinheiro’ significa ter o próprio negócio. E isso não tem a ver com abrir uma própria empresa tradicional, significa estudar como se vende melhor, como atender o cliente e lidar o dinheiro das vendas”.
Mesmo quem tem “um bom emprego” deveria aprender a cuidar do próprio negócio. Dagiele ensina a fazer questionamentos: independente da posição social, qual é meu negócio? De qual negócio estou cuidando? Tenho um emprego que a qualquer momento pode deixar de ser meu?
“Os recentes acontecimentos deixam uma lição importante de que precisamos aprender que não podemos ter apenas uma única fonte de renda, não importa o quão seguro a gente acha que está, saber fazer renda extra é um dos pilares para uma vida de sucesso, próspera e bem-sucedida”.
Jornalista, mãe e empreendedora
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A jornalista Julia Graminho, 26 anos, há um ano tomou uma difícil decisão, deixar um emprego estável no serviço público para se dedicar às vendas, inicialmente de produtos Tupperware, depois de outros paralelamente. Toda essa coragem tem nome, uma voz doce e um jeitinho encantador: Clarice.
“Ser mãe é a melhor e mais incrível experiência da vida, não queria perder nenhum momento com ela, não queria terceirizar os cuidados a uma escola ou creche, não queria chegar em casa tarde da noite e não estar com ela em feriados e fins de semana. Então, procurei alternativas para ter renda e estar com a Clarice”, conta, emocionada.
Em meio à pandemia, ela tem certeza absoluta que tomou a melhor decisão. “No começo dá medo, a gente está programada para achar que empreender não vai dar certo, que é difícil, dizem isso o tempo todo para nós, mas me sinto muito mais realizada e feliz como empreendedora, faço meus horários, cuido da minha filha e me dedico à família, também voltei a estudar e quero expandir os negócios”.
O resultado econômico desejado requer paciência, apoio familiar, no caso dela o marido é um grande apoiador, mas não dedicar a vida “a bater ponto” e agradar chefe vale pena. “Nesse momento em que muitas pessoas perderam o emprego, quero dizer a elas que esta pode ser uma grande oportunidade, uma virada de chave para construir os próprios sonhos”.
Além de ajudar nas despesas, parte da renda com as vendas vai para o projeto da casa própria. Ela garante que empreender dá mais confiança no futuro e alinhamento com o propósito de vida. “Fui muito criticada inicialmente, mas não me arrependo, quem me conheceu há um ano não sabe mais quem é a Julia, tudo que estou vivendo não tem preço. Aliás, quero ser uma grande executiva e isso sem deixar de ser mãe”.
Pai, marido e líder de vendas
Família é prioridade para Marcelo Alves da Silva, 30 anos, que trocou um emprego tradicional para trabalhar com vendas. De início houve “estranheza” por ser um homem atuando com produtos para o lar, mas aos poucos ele conquistou a confiança das clientes. “Estou há 2 anos na empresa, 10 meses como líder, além de vender, treino e ensino outras pessoas”.
Deixar de ser funcionário padrão para empreender gera medo, insegurança e até críticas. A mulher dele inicialmente achou que estava “enlouquecendo”, mas mudou de ideia quando Marcelo começou a ter bom rendimento e mais qualidade de vida. Ele faz seu próprio horário e concilia o trabalho com os afazeres domésticos e familiares.
“Durante a pandemia, foi uma surpresa muito grande o aumento das vendas, mas ao contrário de muita gente, eu já estava trabalhando com vendas on-line, porque isso gera maior conforto ao cliente, além da comodidade de entrega no trabalho e em domicílio. Acho que já estávamos antenados com o futuro e isso é um ponto favorável para os consultores”.
Seleção de novos vendedores
Sandra Cordeiro é uma inspiração no mundo dos negócios. Começou como consultora Tupperware, em 1996, querendo ajudar no tratamento de saúde do bebê de uma amiga. Atualmente é responsável pela distribuição da marca em Mato Grosso. No início, ela fazia as vendas percorrendo a cidade de ônibus, e ainda cuidava dos três filhos.
Desde 2016, a Distribuição Tropical se tornou tricampeã mundial em vendas. No mês de julho, a empresa está com uma campanha de seleção para novos consultores em andamento, o que significa oportunidade de ter o próprio negócio.
“Nossa missão é proporcionar desenvolvimento humano, financeiro e intelectual, distribuindo produtos de renomada qualidade, cultivando confiança e credibilidade por meio de atendimento eficiente e pessoas engajadas no negócio”, explica a diretora que acredita no poder do empreendedorismo para a superação da crise no Brasil.
SERVIÇO
Para obter mais informações sobre a consultoria e vendas da Distribuição Tropical de produtos Tupperware, você pode ligar no (65) 3027-6947. A sede da empresa fica na Av. 15 de Novembro, 230 em Cuiabá. E-mail: contatos@distribuicaotropical.
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