A reportagem já havia antecipado, no sábado, dia 1º, que este movimento estava prestes a acontecer. Procurada, a Oi não se manifestou até a publicação desta reportagem. O acordo de exclusividade firmado dias antes pela Oi com a Highline do Brasil expirou no começo desta semana e não foi renovado, abrindo caminho para que o consórcio das teles assumisse a dianteira das negociações.
Mesmo perdendo essa vantagem, a oferta inicial da Highline teve caráter vinculante e continua valendo. Ou seja, a empresa ainda tem chance de ficar com os ativos da Oi, cuja venda se dará por meio de leilão, de acordo com o novo plano de recuperação judicial proposto pela operadora (que ainda está sujeito à aprovação pelos credores).
Segundo as companhias, o acordo visa garantir segurança e rapidez às negociações, e permitir que elas possam ser qualificadas como "stalking horse" (primeiro proponente) no processo de competição pela Oi Móvel, o que vai permitir a cobertura de outras propostas que eventualmente surgirem.
(Com Agência Estado)
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