Todos os dirigentes previram que a atividade econômica encolherá no trimestre atual, com riscos de baixa à perspectiva bem maiores.
Os participantes notaram ainda que o momento da retomada econômica dependerá das medidas de contenção da doença, bem como do sucesso delas, e das respostas de outras políticas, "incluindo a política fiscal".
Sobre o comportamento das famílias, os dirigentes apontaram que, embora o consumo tenha sido fator crucial do crescimento ao longo dos primeiros dois meses do ano, a pandemia começava a prejudicar a confiança e a exercer efeito adverso nas contas das famílias.
Os dirigentes comentaram que as compras online poderiam substituir parte da atividade, mas não totalmente, além de avaliar que o mercado imobiliário deve ser prejudicado pelas medidas de distanciamento social, a incerteza financeira e a volatilidade no mercado de títulos do setor de ativos lastreados em hipotecas (MBS, na sigla em inglês).
Para os dirigentes, um grande risco de baixa é que a disseminação do vírus possa se intensificar naquelas áreas do país atualmente menos afetadas.
(Com Agência Estado)
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