Mayke Toscano/Hipernotícias |
Mercado imobiliário em Cuiabá está em ascensão, mas não deve haver novo "boom" até 2014 |
Apesar de não haver números exatos que confirmem esse crescimento, a pesquisa realizada pelo Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Cuiabá (Sinduscon) nos meses de outubro e novembro de 2010, intitulada “Mercado Imobiliário”, demonstra que a quantidade de empreendimentos em produção e os já lançados no mercado é de cerca 96 condomínios entre apartamentos e casas. Estes somam um total de 10.321 unidades distribuídas em 857.599,55 metros quadrados.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi), Marco Pessoaz, este crescimento visto mostra que o mercado imobiliário já viveu o momento de “boom” construtivo.
Todos os empreendimentos, especialmente, residências que tinham com o intuito seu crescimento aproveitando as oportunidades da Copa já o fizeram. “Grande parte das construções que vemos sendo realizadas são voltadas para Copa e serão entregues em 2013/2014. Isso significa que as expectativas de crescimento não irão muito além do que vemos hoje”, assegura.
Ele explica que não se deve crer em um crescimento maior, pois não haverá uma demanda por parte das construtoras acima do poder de consumo do mercado que mesmo em constantes ampliações não deve passar por modificações tão representativas. “Acreditar que haverá mais construções além das que já ocorrem é pensar que essas obras não serão tão lucrativas para suas construtoras, pois os consumidores não procuram produtos e serviços para pós-Copa”, pontua.
E pensando nessa oportunidade pré-Copa que as construtoras investem cada vez mais nos seus empreendimentos. Focados em condomínios que serão entregues antes da Copa, as construtoras possuem a localização como primeiro item de avaliação, não somente de quem constroem, mas especialmente de quem compra.
De acordo com o presidente do Secovi, regiões próximas a grandes estruturas que ofereçam conforto, lazer e serviço são a preferência. Sabendo disso, as construtoras não perdem tempo e avançam em áreas que se encaixam neste perfil, que sejam relativamente próximas as “zonas de conforto” e que possuam espaço.
As áreas mais procuradas tanto para a construção quanto para os futuros moradores são as regiões leste e oeste da Capital. Regiões estas que já possuem os espaços preenchidos pelas construtoras que buscam "um lugar ao sol" quando o assunto é compra/venda de empreendimentos para 2014, segundo Gilvane Iwankiw, gerente de Atendimento da Plaenge Empreendimentos. “Áreas que antes possuíam um vazio demográfico, agora estão crescendo e sendo habitadas pelos grandes empreendimentos”, finaliza.
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