Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,30
euro R$ 6,29
libra R$ 6,29

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,30
euro R$ 6,29
libra R$ 6,29

Economia Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 17:15 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 17h:15 - A | A

Ibovespa emenda 3º recorde consecutivo, pela 1ª vez aos 145 mil pontos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Ibovespa voltou a renovar máxima intradia e de encerramento nesta quarta-feira, pela primeira vez na casa dos 146 mil pontos durante a sessão, tendo ganhado fôlego no meio da tarde com a aguardada confirmação do corte de 25 pontos-base na taxa de juros de referência dos Estados Unidos, pelo Federal Reserve.

Os investidores tomaram nota da dissidência aberta no Fed com a decisão - especialmente com a posição do novo integrante, indicado pelo presidente Donald Trump, que votou por um corte maior, de 50 pontos-base: o recém-empossado Stephen Miran, designado para um mandato-tampão até o fim de janeiro de 2026. E também estiveram atentos ao fato de uma estreita maioria de integrantes do comitê monetário do Fed antever ao menos três cortes na taxa de juros este ano. As mudanças no comunicado foram consideradas, de forma geral, como 'dovish' - no sentido de suavização da orientação da política monetária dos Estados Unidos.

Contudo, a volatilidade prevaleceu em Nova York nesta tarde, desde o anúncio da deliberação sobre juros até a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, com os principais índices de ações encerrando a sessão com variações entre -0,33% (Nasdaq) e +0,57% (Dow Jones).

Aqui, o Ibovespa não conseguiu sustentar os inéditos 146 mil pontos no fechamento, mas encerrou o dia em máxima de encerramento pela terceira sessão consecutiva - e também pela quarta vez nas últimas cinco sessões, a começar pela última quinta-feira, em uma sequência interrompida apenas por uma leve correção na sexta.

Na B3, o Ibovespa iniciou o dia aos 144.058,51 pontos, embicou a 143.910,14 pontos na mínima e, em novo recorde histórico, foi aos 146.330,90 pontos na máxima, então em alta de 1,58% na sessão. Ao fim, marcava 145.593,63 pontos - pela primeira vez aos 145 mil em fechamento -, em alta de 1,06%, e com giro reforçado a R$ 45,2 bilhões nesta quarta-feira de vencimento de opções sobre o índice. Na semana, o Ibovespa avança 2,34%, colocando os ganhos do mês a 2,95% e os do ano a 21,04%.

A perda de dinamismo do índice, assim como a observada nas referências de Nova York, se impôs durante a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que reiterou a perspectiva gradualista, sem solavancos, apesar da dissidência aberta nesta reunião do comitê de política monetária com o voto de indicado por Trump.

"O cenário agora indica dois cortes adicionais ainda em 2025, encerrando o ano na faixa entre 3,75% e 4%, o que representa uma revisão em relação a junho, quando eram projetados apenas dois cortes até o fim de 2025", observa Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. "O comunicado em si trouxe poucas mudanças, apenas ajustes de terminologia para justificar os próximos passos, sempre com a ressalva de que tudo depende dos indicadores", acrescenta.

Segundo Camilo Cavalcanti, gestor de portfólio na Oby Capital, "a mediana dos Fed Funds ao final de 2025 recuou para 3,6%, indicando a expectativa de quase dois novos cortes de juros nas reuniões de outubro e dezembro". "Para os anos de 2026 e 2027, apenas mais um corte foi adicionado às projeções", acrescenta.

Na B3, a expectativa de juros globais mais baixos a partir desta deflagração de ajuste na orientação da política monetária estimulou, em especial, as chamadas ações cíclicas, mais sensíveis às taxas, aponta João Paulo Fonseca, head de renda variável da HCI Advisors. Na ponta ganhadora do Ibovespa, RD Saúde (+6,06%), Magazine Luiza (+5,31%) e Assaí (+4,55%). No lado oposto, C&A (-2,44%), Marfrig (-2,18%) e Pão de Açúcar (-2,17%).

Entre as blue chips, apenas um papel (BB ON -0,32%) destoou dos ganhos generalizados na sessão. Destaque para o setor financeiro, em alta de até 3,47% (Bradesco PN) no fechamento. Em dia negativo para o petróleo, as ações de Petrobras tiveram desempenho discreto, mas reforçado no fechamento, com a ON em alta de 0,76% e a PN, de 0,60%. Principal papel do Ibovespa, Vale ON encerrou perto da estabilidade, em leve alta de 0,17%.

"A expectativa de queda de juros nos Estados Unidos veio se consolidando nos últimos 45 dias, mais ou menos. E aqui no Brasil há também uma melhora nos dados econômicos, o que contribui para a visão, de algumas casas, de que a Selic começará a cair ainda este ano, com efeito para ações de setores como os de varejo e construção, com exposição a juros, assim como o setor financeiro", diz Fernando Siqueira, head de Research da Eleven Financial. Ele acrescenta que o momento de depreciação global do dólar resulta em fortalecimento do real, no processo de atração de fluxo externo para a Bolsa.

(Com Agência Estado)

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros