O documento destaca que o aumento na previsão para 2026 "reflete principalmente atualizações nas suposições sobre os estoques da China e as sanções ao setor de petróleo da Rússia". A expectativa do DoE é de que os estoques globais de petróleo continuem a aumentar até 2026, colocando pressão de baixa sobre os preços do petróleo nos próximos meses. Ainda assim, o preço do Brent deve "cair para uma média de US$ 54 por barril no primeiro trimestre de 2026 e fechar o ano a US$ 55".
Segundo o DoE, a produção global de combustíveis líquidos deve crescer 2,8 milhões de barris por dia (bpd) em 2025 e 1,4 milhão em 2026, impulsionada por Brasil, Estados Unidos, Guiana e Canadá, responsáveis por 75% do aumento total neste ano e 67% em 2026. O documento também observa que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve manter a produção abaixo das metas anunciadas para evitar que a acumulação de estoques acelere a queda dos preços.
Na avaliação do órgão, o crescimento dos estoques globais poderá atingir 2,2 milhões de bpd em 2026, em comparação com 1,8 milhão em 2025. Apesar disso, as compras estratégicas de petróleo pela China devem "limitar as pressões de baixa sobre os preços".
O relatório prevê ainda que o preço médio da gasolina nos Estados Unidos ficará em US$ 3,10 por galão em 2025 e cairá para menos de US$ 3,00 em 2026, acompanhando o recuo do Brent.
(Com Agência Estado)
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