Ainda que se espere corte juros de 25 PB nos EUA, na quarta-feira, 10, o foco do mercado estará no gráfico de pontos do Fed, no tom do comunicado e nas falas de Jerome Powell para sinalizar o timing e o tamanho dos cortes de juros.
Segundo analistas, uma flexibilização vista como politicamente motivada poderá enfraquecer o dólar, especialmente com a incerteza fiscal e dúvidas sobre a independência do banco central americano.
No mercado local, a incerteza política segue no radar. A sinalização do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que pode retirar sua pré-candidatura em 2026 ajudou o real a se recuperar parcialmente ontem, após as fortes perdas de sexta-feira. Com a abertura para negociação, o mercado passou a apostar no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, visto pelos investidores como defensor da disciplina fiscal e o nome mais competitivo contra o presidente Lula na corrida ao Planalto.
No campo da inflação, o IGP-M subiu 0,15% na primeira prévia de dezembro, após alta de 0,48% em leitura equivalente de novembro, indicando desaceleração da pressão inflacionária.
Já o IPC-S desacelerou em quatro das sete capitais, e o índice geral reduziu o ritmo de alta de 0,28% no fim de novembro para 0,26% no início de dezembro, segundo a FGV.
O real brasileiro voltará a integrar o WSJ Dollar Index (BUXX), que passará a ter 17 pares de moedas. O índice mede o dólar contra uma cesta de moedas ponderada pelo volume de negociações. A inclusão ocorre porque o par USD/BRL representa ao menos 1% do volume global de câmbio, com base em dados do BIS.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou considerar ajustar tarifas sobre produtos específicos, podendo reduzi-las ou elevá-las conforme necessário para fortalecer a economia.
(Com Agência Estado)
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