A percepção de analistas financeiros é de que a cotação do dólar voltou para a zona de intervenção, acima dos R$ 4,20 desde segunda-feira, 27, e o mercado se antecipa vendendo também.
No exterior, o viés de alta do índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas rivais, e os sinais mistos da moeda americana em relação a divisas emergentes ligadas a commodities sugerem ainda possível volatilidade durante a sessão.
Nos Estados Unidos, diminuíram as apostas na manutenção da taxa de juros, atualmente na faixa de 1,50% a 1,75%, na reunião do Federal Reserve, que começa nesta terça e termina na quarta-feira (29). Com temores persistentes de uma epidemia mundial de coronavírus e incertezas sobre os efeitos na economia global, os contratos futuros de Fed funds compilados pelo CME Group diminuíram levemente - de 88,9% ontem para 87,3% nesta terça - as expectativas de que os juros seguirão inalterados no país.
Na cena política interna, a cúpula da Câmara se reúne para tratar da reforma administrativa. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu sinal verde para que as reformas tributária e administrativa sejam tocadas este ano, desde que na administrativa as regras valham só para quem ainda for entrar no funcionalismo público.
Às 9h37, o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 4,1997, após máxima aos R$ 4,2067 (-0,07%) pouco antes. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,21%, aos R$ 4,2015, ante máxima aos R$ 4,2075 (-0,07%). Na mínima, esse contrato recuou aos R$ 4,1965 (-0,33%).
(Com Agência Estado)
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