Também são citadas, entre os principais problemas, as limitações de rotas de navegação marítima, de espaço ou de contêineres (47,7%) e as elevadas tarifas cobradas pelos portos (46,2%). No rol de obstáculos, entra ainda a volatilidade da taxa de câmbio, apontada por 41,8% dos exportadores.
"O Brasil não pode perder tempo. Precisamos eliminar gargalos internos com ação coordenada entre governo e setor privado. As reformas devem contemplar tanto a melhoria da competitividade quanto a ampliação do acesso a mercados", comenta o presidente da CNI, Ricardo Alban, no material de divulgação da pesquisa, que é feita desde 2002.
Na edição anterior, divulgada em 2022, o custo do transporte internacional já tinha sido o maior entrave apontado. Contudo, a ineficiência dos portos, agora apontado como o segundo maior gargalo, aparecia apenas na 14ª posição na pesquisa de três anos atrás.
A pesquisa mostra uma melhora, considerada pontual, na percepção sobre o custo do transporte doméstico. Mas, por outro lado, os empresários apontaram piora dos entraves logísticos e institucionais, incluindo a ineficiência dos portos, além de queixa, de 38,8% dos exportadores, sobre os juros altos cobrados pelos bancos no financiamento da produção e da exportação.
A pesquisa mostra ainda que a ausência de acordos comerciais é o maior problema quando se trata de acesso a mercados externos, citado por um a cada quatro empresários (25,8%). Em relação a questões tributárias, praticamente um a cada três entrevistados citou como crítica a alta tributação na importação de serviços utilizados para exportações. Outros entraves incluem a complexidade dos regimes especiais e as dificuldades para ressarcimento de créditos tributários.
A pesquisa contou com dados fornecidos por 392 empresas exportadoras. Elas indicaram qual foi o impacto de diversos entraves nos seus respectivos processos de exportação nos últimos dois anos.
(Com Agência Estado)
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