O índice acionário italiano FTSE-Mib liderou as perdas no continente europeu, com um tombo de 5,43% em Milão, a 23.427,19 pontos.
O novo coronavírus já infectou mais de 79 mil pessoas em todo o mundo. A China, onde a doença se originou, ainda é responsável pela maior parte dos casos e óbitos. Nos últimos dias, porém, o contágio avançou não apenas na Itália, mas também na Coreia do Sul e no Irã.
Apesar da disseminação da doença, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, descartou uma pandemia no momento. "No momento, não vemos avanço global incontido do vírus e não vemos mortes em alta escala", disse Tedros. "O vírus tem potencial pandêmico? Com certeza. Estamos lá? Achamos que ainda não", acrescentou.
Com as atenções voltadas para o coronavírus, ficou em segundo plano o inesperado aumento do índice Ifo de confiança das empresas alemãs em fevereiro, para 96,1 pontos. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda do indicador.
Em outras partes da Europa, a desvalorização das bolsas foi igualmente acentuada. O FTSE-100 caiu 3,34% em Londres, a 7.156,83 pontos, enquanto o DAX-30 recuou 4,01% em Frankfurt, a 13.035,24 pontos, e o CAC-40 cedeu 3,94% em Paris, a 5.791,87 pontos. Em Madri, a baixa do IBEX-35 foi de 4,07%, a 9.483,50 pontos, e, em Lisboa, o PSI-20 registrou perda de 3,53%, a 5.197,09 pontos.
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em queda de 3,79%, a 411,86 pontos, influenciado principalmente por ações de companhias aéreas. A EasyJet, por exemplo, despencou 16,67% em Londres e a Air France-KLM caiu 8,68% em Paris.
(Com Agência Estado)
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