Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

Economia Domingo, 05 de Abril de 2020, 17:57 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Domingo, 05 de Abril de 2020, 17h:57 - A | A

Empresários relatam juros mais altos e restrições em financiamento com a crise

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Empresas de vários setores já sentem a deterioração das linhas de crédito, com alta de juros, reduções de prazos e limites de empréstimos no mercado em razão dos impactos da crise do coronavírus sobre a economia brasileira.

"O mercado subiu bastante o preço, e alguns bancos pararam de liberar caixa", afirmou há pouco Peter Furukawa, presidente da Quero Quero, maior varejista do Rio Grande do Sul. O executivo mencionou que antes da crise era possível captar recursos a uma taxa de CDI + 0,9% ao ano, enquanto, hoje, essas mesmas linhas subiram para CDI + 3,5% ao ano.

Algumas semanas atrás, a direção da Quero Quero estava em road show apresentando a empresa a investidores internacionais, preparando-se para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) neste ano. Mas o processo foi interrompido pela crise.

O mesmo ocorreu com a Petz, que atua no setor de produtos e cuidados para animais de estimação, e também mantinha conversas preliminares com investidores para um IPO até a crise estourar, mas teve que postergar os planos.

O diretor financeiro da companhia, Diogo Bassi, comentou que a empresa agilizou a captação de recursos por outros instrumentos do mercado financeiro. No início do ano, era fácil obter financiamento com carência para início da amortização, mas esse prazo foi reduzido, contou.

"Nós já tínhamos o caixa alto, mas buscamos aumentar. E isso está ligado também aos fornecedores", explicou, referindo-se à necessidade de dar prioridade a pagamentos a parceiros comerciais de pequeno e médio portes, que têm menos fôlego financeiro. Já com fornecedores de maior porte, a ordem é renegociar pagamentos.

O presidente da fabricante de notebooks, computadores e eletrônicos Positivo, Hélio Rotenberg, comentou que teve "sorte" ao conseguir realizar a sua emissão secundária de ações (follow on) antes de a pandemia de coronavírus ganhar corpo.

"Queremos preservar o máximo de caixa. Temos que endurecer sem perder a ternura", afirmou, concordando sobre a necessidade de renegociar pagamentos a fornecedores. "Para os pequenos, temos sido mais generosos, negociando com os grandes." Os executivos participam nesta tarde de uma Live organizada pelo BTG Pactual.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros