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Cidades Segunda-feira, 07 de Setembro de 2020, 10:36 - A | A

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Segunda-feira, 07 de Setembro de 2020, 10h:36 - A | A

VOLUNTÁRIOS

Trilheiros dão apoio em ações de resgate de animais no Pantanal

DA REDAÇÃO

Doze trilheiros apoiaram as ações de busca ativa de animais silvestres vítimas dos incêndios florestais no Pantanal. Com recursos próprios, os motociclistas fizeram a varredura de cerca de 60 quilômetros próximo à linha do fogo no Pantanal, na região da fazenda Rosário, no município de Poconé (100km de Cuiabá). 

Divulgação

TRILHEIROS.jpg

 

Os trilheiros avistaram um quati e uma lontra que aparentavam estar feridos, mas fugiram quando perceberam a presença humana. Os voluntários também encontraram uma lagoa com cerca de 20 jacarés enterrados na lama. Os repteis são animais resistentes e podem suportar até 30 dias sem alimentação. As equipes da força-tarefa irão monitorar os animais nos próximos dias.

A partir dos pontos mapeados pelos trilheiros, a força-tarefa iniciou neste domingo (06) nova distribuição de alimentos e água. A distribuição é acompanhada por especialistas para evitar a criação de pontos de ceva.

Jaguatirica

Uma jaguatirica macho foi resgatada na beira do rio Pixaim neste sábado (05). O animal estava com as quatro patas gravemente queimadas e já havia perdido os coxins (almofadas das patas) e as unhas. O animal apresentava pontos de necrose nos membros inferiores e baixo peso.

O felino foi levado para o Posto de Atendimento Emergencial a Animais Silvestres (PAEAS Pantanal) e recebeu atendimento durante todo o dia. Diante da gravidade dos ferimentos e sofrimento do animal, a equipe de especialistas optou por realizar a eutanásia.

Toda vida importa

O PAEAS Pantanal é um dos instrumentos de resposta aos incêndios florestais e integra as ações do Centro Integrado Multiagências (Ciman). A força tarefa para atendimento aos animais reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas. O fogo no Pantanal já dura mais de 40 dias e já atingiu 900 mil hectares nos municípios de Poconé, Barrão de Melgaço e Cáceres.  Muitos animais estão sofrendo com queimaduras, inalação de fumaça e desidratação.

O grupo é coordenado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo e é formado pelas secretarias de Meio Ambiente e Segurança Pública, BPMPA, Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, Programa REM-MT, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Poconé, Juizado Volante Ambiental e Ibama. A UFMT está presente por meio do Hospital Veterinário, Centro Acadêmico de Medicina Veterinária e Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres. O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também apoia as ações.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária e a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso também compõe o grupo. Do terceiro setor, a Ampara Silvestre e a Associação de Defesa do Pantanal somam esforços. Já da iniciativa privada apoiam a ação a Integral Pet, laboratório VET Vida, Vivet e Pantaneiro Clínica Veterinária.

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