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Cidades Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2019, 14:10 - A | A

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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2019, 14h:10 - A | A

PRODUTOS AGRÍCOLAS

"Tem gente grande pagando por defensivos roubados", diz delegado

LUIS VINICIUS

“Tem gente grande pagando por esses defensivos agrícolas roubados”. Essa é a afirmação do delegado Ferdinando Frederico Murta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em relação aos defensivos agrícolas roubados em fazendas de Mato Grosso nos últimos meses.

Alan Cosme/HiperNoticias

delegado frederico murta

 Delegado Frederico Murta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO)

O relato da autoridade policial foi feito um dia depois de a GCCO desarticular uma quadrilha especializada em roubos dos produtos químicos, durante a “Operação Fim da Linha”. Na ação policial, 12 pessoas foram presas nas cidades de Cuiabá, Primavera do Leste, Poxoréu, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

Aos jornalistas, Murta diz ter certeza que fazendeiros têm pagado pelos produtos roubados e que agora o próximo passo da investigação é descobrir quem são estes receptadores.

“Além das prisões, nós fizemos várias buscas e apreensões e conseguimos várias informações dos criminosos. O objetivo nosso agora, depois da operação, é identificar quem seriam os receptadores. Eu não posso afirmar que teriam fazendeiros organizando os roubos, mas certamente existem fazendeiros, inclusive grandes fazendeiros, que são os responsáveis por receptar essa mercadoria. As cargas são grandes, cada uma das cargas vale cerca de R$ 1 milhão, R$ 1,5 milhão. Tem alguém grande, alguém com dinheiro que está pagando por esses produtos roubados”, explicou o delegado.

Entre os presos estão, Fernando Serrando de Souza, conhecido como “Gordão”, Moisés Sales da Silva, o “Magrão”, Reinald Sthephanio Arouca de Moura, o “Rinodê”, Márcio Vieira Dias, conhecido como “Mineiro”, José Carlos Oliveira Duarte, o "Perninha" e Bruna Almeida Silva. Durante a operação, R$ 2 milhões de agrotóxicos foram recuperados pela GCCO.

O policial explicou que o grupo criminoso estava sendo investigado há um ano e que a quadrilha é uma das principais responsáveis por esse tipo de crime em Mato Grosso.

“Esse grupo está sendo investigado desde o final de 2018, após um roubo de uma fazenda em São José do Rio Claro (320 km de Cuiabá), onde foram obtidas algumas informações preliminares de algumas pessoas que estariam envolvidas. Após este crime, houve uma série de roubos com o mesmo modus operandi e a gente conseguiu identificar alguns integrantes deste grupo

Durante esse período (12 meses), o delegado explicou que a quadrilha foi autora de 11 roubos no estado. Os criminosos, segundo a autoridade policial, estavam sempre fortemente armados e usavam da violência para cometer os crimes.

“Ao longo de um ano, foram identificados 11 roubos cometidos por este grupo. Eles cometiam o crime da mesma forma com um número grande indivíduos, cerca de oito a 10 pessoas, todas fortemente armadas e com coletes balísticos. Eles invadiam as fazendas, rendiam as vítimas, as amarrava e sempre utilizavam de muita violência.

 

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