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Cidades Quarta-feira, 05 de Junho de 2019, 17:42 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Junho de 2019, 17h:42 - A | A

VÍTIMAS ERAM ESTAGIÁRIAS

Servidor da prefeitura é exonerado acusado de assediar sexualmente três mulheres

FERNANDA ESCOUTO

Um servidor da secretaria de Fazenda do município de Cáceres (234 km da Capital) foi exonerado, acusado de abusar sexualmente de três mulheres em seu local de trabalho. A exoneração de Cristiano Alves Xavier de Gouveia foi publicada no Diário Oficial dos Munícipios no dia 3 de junho.

Divulgação

Prefeitura de C?ceres

 Prefeitura de Cáceres exonerou servidor

De acordo com a publicação, Cristiano utilizava-se do cargo e função pública, mediante força física e coação para assediar as vítimas. Duas delas, R.L.J.S e R.A.B., eram estagiárias na prefeitura, onde Cristiano ocupava o cargo de auditor de tributos. A terceira, I.S.B.S trabalhava em uma loja, como gerente.

Uma das estagiárias afirma que estava no banheiro, quando Cristiano empurrou a porta e a puxou pelo cabelo, tampando sua boca. Ele então teria colocado o órgão genital para fora e começado a se masturbar.

A outra servidora revela que o suspeito a pegou a força, também no banheiro, passou a mão pelo seu corpo e a fez segurar seu pênis.

Já a terceira mulher, afirma que foi buscar um documento com o acusado na Sefaz, quando ele a assediou. "Ele insistia a todo tempo me levar nessa salinha, assim quando eu resisti ele começou a ficar alterado, agressivo", revelou I.S.B.S.

“Das acusações existentes em desfavor do servidor Cristiano Alves Xavier de Gouveia, até o presente momento a Defesa Técnica não conseguiu desconstituir mediante prova inequívoca a inexistência dos acontecimentos, pelo contrário, utiliza-se da subjetividade e indagações aleatórias para confundir o mérito”, diz trecho da decisão.

Durante a instauração do Processo Administrativo contra o servidor, ele tentou pedir exoneração e ir embora do munícipio, entretanto o pedido foi negado, pois ele teria cometido infrações graves ao estatuto do servidor público e ao código penal. Mas mesmo assim, ele foi embora de Cáceres, prestando um novo concurso, agora para escrivão da Polícia Civil, e mudou-se para a cidade de Pequizeiro, em Tocantins.

Cristiano por sua vez deixou de exercer a autodefesa, utilizando até de inverdade (doença) para justificar sua ausência, a qual foi revelada pelos documentos encaminhados pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Guaraí (fls. 175/179). Mostrando ainda que o servidor encontra-se trabalhando normalmente.

De todo o analisado, evidenciou-se a veracidade das denúncias, caracterizando a conduta do servidor como inadequada e prejudicial ao serviço público municipal de Cáceres, uma vez que no ambiente de trabalho, no uso do cargo e função pública realizou atos libidinosos mediante ação premeditada, força física e coação.

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