A Secretaria de Administração do Estado (SAD) anunciou nesta segunda-feira (2) que vai lançar edital de licitação para a gestão do MT Saúde, o plano de assistência servidor público, em até 60 dias. Enquanto isso uma empresa de consultoria será contratada de forma emergencial para ser a administradora. Em coletiva, o secretário César Zílio ofereceu a versão do por quê o Estado acumulou cerca de R$ 44 milhões em dívidas com credores.
O Governo deve anunciar nos próximos dias a empresa de consultoria que fará a gestão dos serviços até a conclusão da licitação.
Com problemas sérios com as duas empresas, Samaritano e Open saúde, que estavam gerenciando o MT Saúde, uma porque estava irregular com a Agência Nacional de Saúde e a outra porque não era credenciada, o Estado espera fazer o dever de casa. Zilio disse que agora vai fechar contrato apenas com uma empresa que tenha capacidade técnica e financeira suficientes para gerir o grande problema que se tornou o MT Saúde.
“Não vamos admitir empresas que não tenham essas características”, disse Zílio.
O edital de licitação deve sair no até a segunda quinzena do mês de junho e com a nova empresa o estado pretende diminuir de uma vez por todas o tamanho da receita que se tornou o MT Saúde.
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Segundo ele, o MT Saúde atendia cerca de 55 mil usuários e agora passou a atender 48 mil por causa de sérios problemas de gestão. A crise começou desde o ano de 2011 e culminou em falta de pagamento da rede credenciada de prestadores de serviços como médicos, hospitais, clínicas e exames neste ano, gerando muitos transtornos aos servidores que dependem do sistema.
César Zílio disse que houve uma auditoria nas contas a serem pagas pelo governo no ano passado. A dívida, que foi reajustada com os credores e que agora está em R$ 39 milhões é devido a um acúmulo de quatro meses sem pagamento por causa da auditoria, junto com dívidas de anos anteriores e que estava sendo contestadas.
“Fizemos um levantamento amplo, uma auditagem nas contas que por ora dava R$ 10 milhões, ora R$ 12 mi ou até R$ 15 mi por mês. Então nossas contas não estavam batendo. Havia um desencontro de informações do que era apresentado pelos credores. O Estado via uma conta muito superior do que entendíamos que era correto, por isso fizemos uma revisão geral”, disse Zílio ao comentar, também, que a dívida inicial com os credores era de R$ 55 milhões.
SEM ERROS
César Zílio disse que daqui para frente o sindicato dos servidores – Fórum Sindical – será convocado a fiscalizar os processos que serão abertos entre a rede credenciada de prestadores de serviços e os servidores que precisam da assistência.
“Não temos mais a possibilidade de errar. Temos que melhorar. Não dá para ficar como estamos”, disse Zílio.
Os servidores que se sentirem lesados durante esses meses que não tiveram a devida assistência por parte do plano de saúde, deverão procurar o MT Saúde munidos de um ofício e pedirem o ressarcimento do que foi gasto com exames e consultas.
O Estado, junto com a comissão formada com o Fórum Sindical irá analisar caso a caso os processos.
No dia 10 de abril o Estado passa a pagar a primeira das sete parcelas da dívida que tem com os credores. Cada parcela ficará em torno de R$ 5,5 milhões.
O secretário garantiu que tem a verba para pagar os custos mensais do MT Saúde, mas enxerga que o cenário deve melhorar. No total, são arrecadados R$ 5 milhões por mês dos servidores, o Estado entra com aporte mensal de R$ 4,5 milhões e mais a dívida de R$ 5,5 milhões, o Governo deverá ter em caixa R$ 15 milhões por mês para pagar as contas do plano.
Zílio também não descartou que pode haver um aumento na mensalidade do MT Saúde caso o Sindicato dos Servidores entenda que seja necessário.
SEDUC E UNIMED
O secretário também fez um apelo para os servidores que migraram do MT Saúde para a Unimed neste ano. “Fazemos um apelo aos servidores da Seduc (Secretaria de Estado de Educação) que voltem para o MT Saúde já que o plano está com atendimento normalizado”, disse.
Informações são de que o secretário Ságuas Moraes levou “puxão de orelha” pelo Governo já que a pasta não consultou a SAD e muito menos o Governador para que houvesse o desligamento em massa.
Mesmo com a insatisfação ao governo, os servidores podem optar pela Unimed já que tem livre escolha sobre o plano de saúde que querem. Mas Zílio acredita que quando os antedimentos voltarem totalmente à normalidade vai haver retorno de muitos servidores. “A Unimed não vai fazer desconto em folha de pagamento, e também ela cobra muito mais do que o servidor paga no MT Saúde”, disse o sercretário.
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maria aparecida rodrigues de souza 10/04/2012
Sim Senhor, até vamos ficar a mingua niguem quer atender consulta com o nosso plano pagamos um absurdo e quando precisamos temos que ficar mendingando e implorando o atendimento. Cadê a auditoria que teria que ser feita desda era do yuri Basto Jorge que falavam a boca pequena que tinha sumido 45 milhões isso e apropriação indebita não vossa Excelência se manisfetar em quem vai recair o ressarssimento da impericia e dos desvios afinal nos pagamos antecipados será que existe coloio no MT Saude , na Sad que Fiscaliza e na Sefaz pelo Repasse os recursos descontados religiosamente em nossa folha de pagamento? Com a Palavra Senhor Secretaria 60 dias para quem precisa e muito tempo. o Senhor esta brincando com a vida de milhares de servidores que inclusive já deu o seu melhor para este Estado a sua vitalidade e a hora que precisa tem que ficar dependura no telefone que não atende e quando retorna so da ocupado isso stressa qualquer um.
1 comentários